Política económico/financeira de Esquerda
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Os ditos partidos e políticos de esquerda, na generalidade, reclamam mais endividamento do Estado. Achando serem os únicos preocupados com o problema social causado pelo desemprego, reclamam mais endividamento para criar os postos de trabalho que faltam, afirmando que o Estado deve ser o promotor de obras públicas para as quais não existe dinheiro; dizem que se preocupam com o estado da nossa saúde, por isso, acham que tem que haver mais investimento nesse sector, gastando o Estado o que não tem e, em geral, advogam mais gastos em todos os sectores como os transportes, etc., etc., afirmando que é um dever do Estado e que é a única forma de sairmos do estado actual em que nos encontramos. Logo, como não se consegue tanto dinheiro para isso, lá vamos pedindo mais empréstimos e, com isso, lá vamos pagando mais juros o que faz com que, cada vez mais, os impostos tenham que aumentar, entrando numa espiral perigosa, muito perigosa mesmo. Portanto, na minha opinião, está errado, não é por aí. O que esses senhores e seus correlegionários, que tanto atacam o capitalismo selvagem e o sistema financeiro que o suporta não entendem, é que estão precisamente a fazer o jogo desse mesmo sistema financeiro, e do seu "protegido" capitalismo selvagem. O actual Presidente da República Francesa, se seguir nesta senda do que os senhores, ditos de esquerda, advogam, prevejo em pouco tempo, a França a vergar-se perante o sistema financeiro como outros já o fizeram. O sistema financeiro, dominado pelos U.S.A. e seus amigos/parceiros, não querem outra moeda a dominar o comércio Mundial que não seja o Dollar, por isso há que acabar com o Euro. Por outro lado uma Europa junta e unida, também não é útil aos desígnios do capital, se esta - a Europa - não se vergar à sua - do sistema financeiro -vontade. Não tenham os verdadeiros políticos, patriotas e Europeístas, coragem, juízo e não abram bem os olhos, que o nosso futuro será o caminho para uma nova escravidão ou, provavelmente, um retrocesso a uma escravidão à laia do século 19, do tempo da "explosão" industrial. Só não vê isso quem anda distraído ou já está vendido ao poder do sistema financeiro e do seu dinheiro, ou, em alternativa, tem medo de ser mandado assassinar pelos senhores do dinheiro.
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