A propósito da privatização
ou da concessão da RTP
ou de
outra empresa qualquer
do Estado.
Como disse há pouco tempo a Ministra da Justiça, e eu estou
de acordo, ainda está por provar que o sector privado administra e gere melhor
que o sector público. O que acontece, e digo eu, é que no sector privado, ainda
que com algumas limitações, se somos confrontados com um incompetente nas
nossas empresas, despedimo-lo, enquanto que, no Estado, ao longo dos anos foram
ficando, e onde o despedimento, acaba sempre por ser um grande entrave. Sem
contar que, na generalidade, nesse mesmo Estado dos dias de hoje, ainda há a
filosofia de que as coisas não são para se fazer, são para se ir fazendo. E eu
sei do que falo porque, por alguns meses, fui funcionário do Estado, tendo-me
despedido por não querer pactuar com essa filosofia, mas muitos dos que nessa
altura eram funcionários do Estado, ainda o são, portanto.... Agora o que me
parece é que, como em muitas coisas, ainda andamos num processo do 8 ou 80,
embora se saiba que no meio é que está a virtude. Quer dizer, depois do 25 de
Abril, roubou-se tudo e todos com as nacionalizações indiscriminadas,
promovidas pelos camaradas comunistas, invejosos daquilo que era dos outros, à
laia do que foi feito em certos países africanos, relativamente com os colonos
brancos e com aquilo que era deles, ou ainda à semelhança do que foi feito na
Revolução Francesa, uns séculos antes, ou ainda na Revolução dos sovietes de
1917, acabando por se ter destruído o tecido industrial, e
não só, do País, ao longo dos anos, e foi o 80. Agora estamos no 8, quer dizer,
nada do Estado, tudo privatizado, ainda que tenhamos andado a investir durante
anos numa determinada empresa, ainda que uma empresa possa ser rentável, se bem
gerida, ou até seja mesmo rentável, o que interessa é privatizar tudo. O que me
dá a ideia é que se andou anos e a anos a deixarem-se mal gerir certas
empresas, colocando nas administrações delas as pessoas indicadas para que os
resultados fossem esses mesmos, prejuízos atrás de prejuízos, ainda que com
ordenados fabulosos, para que, com os anos, a sociedade, todos nós, ou pelo
menos a maioria, pudesse acabar por estar favorável à concretização de uma
política ideológica que se centra na privatização de tudo a todo o custo, da
mesma forma que a opinião popular foi orientada, por lavagem cerebral ideológica,
para o roubo efectuado pelas nacionalizações de tudo e de mais alguma coisa,
pós 25 de Abril. Portanto, na minha opinião, o problema não é se devemos ou não
privatizar ou concessionar a RTP, mas sim se o Estado deve ou não ter mão em
sectores que poderão ser considerados estratégicos para o País, como a
electricidade, os combustíveis, as comunicações e, porque não, a informação.
Todas estas coisas nas mãos de privados e apenas de privados, e ainda por cima
estrangeiros, não me dá tranquilidade nenhuma, enquanto português nascido neste
território à beira mar plantado. Poderá já não constituir problema nenhum para
outros que, provavelmente, ainda que nascidos portugueses, não estejam
preocupados com a Nação e com o País, ou que estejam vendidos a outros interesses
que não os de Portugal e os do seu povo.
A propósito da privatização
ou da concessão da RTP ou de outra empresa qualquer
do Estado.
Como disse há pouco tempo a Ministra da Justiça, e eu estou
de acordo, ainda está por provar que o sector privado administra e gere melhor
que o sector público. O que acontece, e digo eu, é que no sector privado, ainda
que com algumas limitações, se somos confrontados com um incompetente nas
nossas empresas, despedimo-lo, enquanto que, no Estado, ao longo dos anos foram
ficando, e onde o despedimento, acaba sempre por ser um grande entrave. Sem
contar que, na generalidade, nesse mesmo Estado dos dias de hoje, ainda há a
filosofia de que as coisas não são para se fazer, são para se ir fazendo. E eu
sei do que falo porque, por alguns meses, fui funcionário do Estado, tendo-me
despedido por não querer pactuar com essa filosofia, mas muitos dos que nessa
altura eram funcionários do Estado, ainda o são, portanto.... Agora o que me
parece é que, como em muitas coisas, ainda andamos num processo do 8 ou 80,
embora se saiba que no meio é que está a virtude. Quer dizer, depois do 25 de
Abril, roubou-se tudo e todos com as nacionalizações indiscriminadas,
promovidas pelos camaradas comunistas, invejosos daquilo que era dos outros, à
laia do que foi feito em certos países africanos, relativamente com os colonos
brancos e com aquilo que era deles, ou ainda à semelhança do que foi feito na
Revolução Francesa, uns séculos antes, ou ainda na Revolução dos sovietes de
1917, acabando por se ter destruído o tecido industrial, e
não só, do País, ao longo dos anos, e foi o 80. Agora estamos no 8, quer dizer,
nada do Estado, tudo privatizado, ainda que tenhamos andado a investir durante
anos numa determinada empresa, ainda que uma empresa possa ser rentável, se bem
gerida, ou até seja mesmo rentável, o que interessa é privatizar tudo. O que me
dá a ideia é que se andou anos e a anos a deixarem-se mal gerir certas
empresas, colocando nas administrações delas as pessoas indicadas para que os
resultados fossem esses mesmos, prejuízos atrás de prejuízos, ainda que com
ordenados fabulosos, para que, com os anos, a sociedade, todos nós, ou pelo
menos a maioria, pudesse acabar por estar favorável à concretização de uma
política ideológica que se centra na privatização de tudo a todo o custo, da
mesma forma que a opinião popular foi orientada, por lavagem cerebral ideológica,
para o roubo efectuado pelas nacionalizações de tudo e de mais alguma coisa,
pós 25 de Abril. Portanto, na minha opinião, o problema não é se devemos ou não
privatizar ou concessionar a RTP, mas sim se o Estado deve ou não ter mão em
sectores que poderão ser considerados estratégicos para o País, como a
electricidade, os combustíveis, as comunicações e, porque não, a informação.
Todas estas coisas nas mãos de privados e apenas de privados, e ainda por cima
estrangeiros, não me dá tranquilidade nenhuma, enquanto português nascido neste
território à beira mar plantado. Poderá já não constituir problema nenhum para
outros que, provavelmente, ainda que nascidos portugueses, não estejam
preocupados com a Nação e com o País, ou que estejam vendidos a outros interesses
que não os de Portugal e os do seu povo.
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