quinta-feira, 27 de maio de 2010

ACERCA DA REDUÇÃO DE DEPUTADOS


Pensando sobre a questão verifico que: 1º A redução de deputados é imperativa e necessária. Quantos mais, mais despesa e maior a confusão pois, segundo se diz, a cada cabeça sua sentença e só vejo que, não é por termos muitos deputados que o País tem melhorado, pelo contrário, aliás, há quem diga que quantidade não é sinónimo de qualidade e do que nós precisamos é de qualidade e não de quantidade. 2º - A par dessa iniciativa dever-se-ia avançar também para acabar com a quantidade de Governos Civis que quase não servem para nada e não se justificam, Juntas de Freguesia que, perante os poderes que têm, mais valia acabarem com algumas, assim como com Câmaras Municipais que têm menos população do que algumas Juntas de Freguesias de algumas localidades da Grande Lisboa e Porto. Em alternativa, descentralizar mais os poderes das Câmaras Municipais para as Juntas e de seguida reduzir o pessoal Camarário.
3º Quanto ao aspecto que parece preocupar algumas pessoas que, pelo facto de se reduzir os deputados, ficávamos entregues ora ao PS ora ao PSD, eu diria que é isso, de todas as formas, que se passa, por outro lado, em países como Inglaterra, não vejo que seja sinónimo de problema ou de atraso. Mais uma vez digo, o que queremos é qualidade e não quantidade, e isto também se aplica aos partidos. Não fico nada satisfeito de ver tantos deputados a comerem á custa do erário público para irem para a Assembleia discutirem demasiados problemas que não têm a ver com aquilo que mais interessa á Nação e que ainda por cima, lá estão a dormir ou por outro lado passam o tempo a ofenderem-se. Para isso não precisamos de tantos.