quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Comentário relativo ao comportamento da nossa selecção na competição Europeia em 2010.

Tantos apoios, tanto dinheiro, vencimentos milionários, tudo em prol do futebol e é o que vemos. No entanto temos tantas outras modalidade em que os portugueses se evidenciam e nem uma décima parte dos apoios recolhem. O hoquéi em patins, a canoagem, o surf, o andebol, o atletismo, o judo, o kik boxing, etc. são algumas das modalidades onde portugueses têm vindo a mostrar o seu valor. Porque é que só quando fazemos má figura no futebol é que é preocupante? Para mim, preocupante é vêr desportistas, mesmo defendendo o nome de Portugal com bons resultados, não serem devidamente apioados. O futebol, cada vez mais, é uma modalidade que só está servindo para mostrar o pior que há no ser humano, não dignificando o espectáculo que devia ser. Por isso, apesar de também não estar a gostar do que se está a passar com a nossa selecção, não fico absolutamente nada preocupado, apenas lamento o dinheiro que se gasta com o futebol e com todos os mercenários que á sua conta vivem.

Armindo Cardoso
Notícia do público na página do facebook do dia 8/9/2010:

Portugal sofre de "ciganofobia", mais de 80% têm atitudes racistas contra ciganos.

Meu comentário:

E porque será? Em vez de perderem tempo em considerandos mais ou menos politicamente correctos, analisem-se os factos reais. Não será este o lugar apropriado para o efeito. Mas será que somos os únicos onde os ciganos - na sua maioria - não são bem vistos? E de ser assim - de não sermos o único País onde os ciganos na sua maioria não são bem vistos - seremos nós de facto os culpados? Quem pode gostar, em nome da solidariedade, vêr uma determinda comunidade e seus elementos serem protegidos, ajudados, dar-se-lhes casas, subsídios e demais apoios e sentirmos que estamos a ser enganados e muitas vezes prejudicados em nome dessa solidariedade? A criminalidade não existe só porque dizemos que existe, ela é um facto real cometido por pessoas que estão cá no nosso País, serão Nacionais alguns, mas esses temos que os aturar, mas temos os outros que, não agradecendo nada do que se faz por eles, desrespeitam a autoridade das nossas instituições e as nossas leis. O que fazer com esses? Continuar a dar-lhes tudo e ainda ao irem para a prisão continuar a dar-lhes comida, dormida e, depois quando sairem, mais apoios? Gosto de ajudar mas não sou parvo, e muito menos gosto que me façam de parvo contra a minha vontade. Sendo nós um País maioritáriamente Cristão, seria de esperar que déssemos a outra face quando somos ofendidos mas, com muita pena, não somos como Jesus Cristo, por isso, quanto a mim, a outra face poderá ser dada mas a quem merecer e, as oportunidades e os apoios, devem ser dados a quem relmente deles precisa e merece, e não a qualquer um em nome de uma solidariedade qualquer.


Armindo Cardoso

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Notícia do Público no dia 7 de Setembro de 2010 na página do Facebook:

Moita Flores quer reunir 100 mil assinaturas em defesa da tourada

Francisco Moita Flores quer recolher 100 mil assinaturas até Julho de 2011, contra "os talibãs que em nome dos direitos dos animais procuram destruir os animais, a economia que os sustenta, além da cultura a eles imanente".

Meu comentário:

Que ele consiga recolher as assinaturas, não é coisa que me estranhe. O que de facto me estranha é saber que, perante uma divisão de opiniões como a que existe, entre os que apoiam a tourada e os que acham que ela devia acabar, não se promovam debates, - como agora é hábito fazer para tudo - e se possam explicar as razões de uns e de outros, em vez de, cada parte se fechar nos seus radicalismos fundamentalistas á boa maneira dos que se acham donos da verdade. Por mim seria interessante assistir a um debate com as pessoas mais conhecedoras dos motivos de cada parte e entendidas na matéria. Por mim penso que, se fossêmos pela teoria da tradição, então ainda a esta hora seria razoável assistirmos a espectáculos com cristãos nas arenas a serem comidos por leões, ou então ainda tinhamos gladiadores a matarem-se uns aos outros para deleite da multidão, ou se enforcavam os delinquentes ou ainda se lhes cortavam o pescoço, tudo coisas muito tradicionais em seu tempo. Por outro lado, se a tradição de um País, pode ficar abalada pelo simples facto da existência ou não de um evento como a tourada, triste e pobre é a sua cultura que nada mais tem para se fazer valer dos seus costumes e tradições culturais. Quanto á questão posta por quem defende as touradas que a preservação do touro depende muito da tourada, então mal vai o tigre, o leão, o elefante e muitos outros animais que á priori para nada servem, sendo por isso dispensáveis. Nem sei bem até se o ser humano, em conformidade com a sua própria natureza egoista, malvada, de coração gelado e despida de sentimentos criando tantos males neste Mundo, a ele próprio como ser humano bem como a toda a natureza que o rodeia, não poderá também ser dispensável num futuro breve.