terça-feira, 4 de setembro de 2012

Correcção sobre a notícia relativa ao 
Vereador Hugo Martins da C.M.O.

Afinal, desta vez, segundo notícia ouvida esta manhã, o senhor seguia no seu carro particular. Do mal o menos, como se costuma dizer, mas ainda assim, segundo parece, ficam várias questões nada próprias de quem ocupa um cargo público, assim como, de quem é presidente local da Concelhia de um Partido como o PS, tais como: não ter respeitado um sinal stop, tendo provocado um acidente, ter-se recusado a fazer o teste de álcool e, com se o restante já não fosse suficiente, agressão a um agente da autoridade. A serem confirmadas estas atitudes, mantenho o que já disse, ainda que a justiça possa vir a ser benevolente, se este senhor tiver vergonha na cara, demite-se, e quanto mais depressa melhor. Na minha opinião, este tipo de exemplos não são aceitáveis e não podemos tolerar estas atitudes vindas de quem se propõe nos governar, quer seja numa autarquia ou no governo central, sendo que estamos perante uma reincidência.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012


Acerca do Vereador Hugo Martins

Sem querer deixar de ser solidário com quem precisa e, neste caso, com alguém que, num momento menos feliz, não se portou bem, quero deixar a minha opinião sobre a situação. Em primeiro lugar, segundo parece, já não é a primeira vez que acontece uma acusação de agressão a agentes da autoridade por parte deste vereador. Em segundo lugar, também parece que, das duas vezes que os eventos menos felizes se deram, ele se fazia transportar num veículo automóvel da autarquia, ou seja, carro de serviço. Em terceiro lugar, a igual que outros, porque ocupa um lugar público, tem por obrigação de dar o exemplo, o que me parece que, pelas notícias que se sabem, não foi, não é e nunca poderá ser, o melhor exemplo. Por fim, pela idade que tem, já tinha idade para ter juízo, uma vez que já não é nenhuma criança, ou, por assim dizer, já não tem idade para se comportar como um adolescente irascível e mal criado. Perante esta minha análise dos factos noticiados, antes e o mais recente, espero que seja castigado de forma a servir de exemplo para quem, ocupando cargos públicos, não julgue, ou continue julgando que tudo podem fazer e que se podem comportar da maneira que lhes apetece, mesmo que essa maneira seja dar o pior exemplo á sociedade em geral. Por outro lado, se aos GNR de Amarante, o Ministério Público recorreu da sentença que os tinha deixado ilesos quanto à acusação de peculato, pelo uso de um veículo de serviço para irem às compras, espero que, neste caso…. Bom, quero ver o que o Ministério Público vai fazer, quanto ao uso do veículo de serviço para outros fins que não os que deveria. Já sem contar com, a provar-se, a alegada agressão a agentes da autoridade. Aguardemos pelo desenvolvimento do caso, para tirar as ilações devidas. Em todo o caso, mesmo que a justiça venha a ser benevolente, quanto a mim, deveria demitir-se e já. Isto se tiver um pingo de vergonha na cara. Não tendo, vai fazer tudo por tudo para continuar agarrado ao lugar, como se a sua vida disso dependesse.

domingo, 2 de setembro de 2012




A propósito da privatização 
ou da concessão da RTP 
ou de outra empresa qualquer 
do Estado.





Como disse há pouco tempo a Ministra da Justiça, e eu estou de acordo, ainda está por provar que o sector privado administra e gere melhor que o sector público. O que acontece, e digo eu, é que no sector privado, ainda que com algumas limitações, se somos confrontados com um incompetente nas nossas empresas, despedimo-lo, enquanto que, no Estado, ao longo dos anos foram ficando, e onde o despedimento, acaba sempre por ser um grande entrave. Sem contar que, na generalidade, nesse mesmo Estado dos dias de hoje, ainda há a filosofia de que as coisas não são para se fazer, são para se ir fazendo. E eu sei do que falo porque, por alguns meses, fui funcionário do Estado, tendo-me despedido por não querer pactuar com essa filosofia, mas muitos dos que nessa altura eram funcionários do Estado, ainda o são, portanto.... Agora o que me parece é que, como em muitas coisas, ainda andamos num processo do 8 ou 80, embora se saiba que no meio é que está a virtude. Quer dizer, depois do 25 de Abril, roubou-se tudo e todos com as nacionalizações indiscriminadas, promovidas pelos camaradas comunistas, invejosos daquilo que era dos outros, à laia do que foi feito em certos países africanos, relativamente com os colonos brancos e com aquilo que era deles, ou ainda à semelhança do que foi feito na Revolução Francesa, uns séculos antes, ou ainda na Revolução dos sovietes de 1917, acabando por se ter destruído o tecido industrial, e não só, do País, ao longo dos anos, e foi o 80. Agora estamos no 8, quer dizer, nada do Estado, tudo privatizado, ainda que tenhamos andado a investir durante anos numa determinada empresa, ainda que uma empresa possa ser rentável, se bem gerida, ou até seja mesmo rentável, o que interessa é privatizar tudo. O que me dá a ideia é que se andou anos e a anos a deixarem-se mal gerir certas empresas, colocando nas administrações delas as pessoas indicadas para que os resultados fossem esses mesmos, prejuízos atrás de prejuízos, ainda que com ordenados fabulosos, para que, com os anos, a sociedade, todos nós, ou pelo menos a maioria, pudesse acabar por estar favorável à concretização de uma política ideológica que se centra na privatização de tudo a todo o custo, da mesma forma que a opinião popular foi orientada, por lavagem cerebral ideológica, para o roubo efectuado pelas nacionalizações de tudo e de mais alguma coisa, pós 25 de Abril. Portanto, na minha opinião, o problema não é se devemos ou não privatizar ou concessionar a RTP, mas sim se o Estado deve ou não ter mão em sectores que poderão ser considerados estratégicos para o País, como a electricidade, os combustíveis, as comunicações e, porque não, a informação. Todas estas coisas nas mãos de privados e apenas de privados, e ainda por cima estrangeiros, não me dá tranquilidade nenhuma, enquanto português nascido neste território à beira mar plantado. Poderá já não constituir problema nenhum para outros que, provavelmente, ainda que nascidos portugueses, não estejam preocupados com a Nação e com o País, ou que estejam vendidos a outros interesses que não os de Portugal e os do seu povo.