sábado, 9 de julho de 2011

O Jantar Convívio do CDS/PP de Odivelas




Costuma-se dizer que quem não sente, não é filho de boa gente e, como me sinto filho de boa gente, não deixei de sentir. Gostei do convívio e de todo o cenário de marketing, próprio de quem sabe o que faz mas, lamentávelmente, tive que me confrontar com o facto de que, a Concelhia de Odivelas, segundo me pareceu quererem fazer crer, apenas nasceu há um ano, apesar de ela existir há mais de 9 anos. Presenciei, com agrado, o reconhecimento a pessoas que, devido ao seu trabalho nos últimos meses e não só, mereceram essa distinção, mas também tive que presenciar, essa mesma distinção a alguém que, na minha opinião e com conhecimento de causa, julgo que não a merece. Pergunto-me porquê, mas não encontro uma resposta razoável e pláusivel. A idéia de distinguir elementos, que nos ajudam e connosco colaboram, quer sejam ou não militantes do CDS/PP, façam ou não parte da Comissão Política Concelhia parece-me realmente pertinente e interessante. Já não me parece tão pertinente e interessante, que sejam esquecidas as pessoas que, antes da actual Comissão Política Concelhia, trabalharam e lutaram ao longo dos anos, com todas as dificuldades que advêem da falta de meios e não só, para trazer o CDS/PP até ao momento em que, a responsabilidade de seguir com a Concelhia, foi entregue á actual C.P.C.. Gostei de quase tudo, mas continuo a achar que não se deve de esquecer o passado e o percurso feito pelo CDS/PP, nos anos anteriores desde a formação da Concelhia, no ainda recente Concelho de Odivelas. Valeu o discurso da deputada Teresa Caeiro que relembrou, e muito bem, que, apesar de o CDS/PP ter tido um execelente resultado no Concelho de Odivelas nestas últimas eleições legislativas, esse resultado também ter sido, e muito, fruto de todo um trabalho excepcional, feito a nível Nacional pelo CDS/PP e, em especial, pelo nosso Presidente Paulo Portas e sua extraordinária equipa. Claro que, quando se faz alguma coisa, é natural que nem tudo saia como todos gostamos ou desejamos. No entanto, por uma questão de justiça, enquanto eu andar por cá, tentarei que não sejam esquecidos os que, antes, também por cá passaram, trabalharam, deram o seu tempo ao partido, se esforçaram e que também são merecedores de serem recordados. Talvez tenham sido situações semelhantes á vivida neste jantar, e outras tomadas ao longo dos últimos tempos, que me levaram a presenciar, em plena Assembleia de Freguesia de Caneças do passado dia 30/06/2011, através de um eleito do PS de nome Miguel Ramos, a propósito de uma moção apresentada á Assembleia de Freguesia, assim como uma pergunta e uma recomendação feitas ao executivo da Junta, por parte da bancada do CDS/PP, através da sua eleita Laurinda Cardoso, a surpresa, desse mesmo elemento eleito do PS, pelo CDS/PP só há pouco tempo parecer existir. Isso não pode voltar a acontecer. Nem o CDS/PP, como um todo, merece, nem merecem todos os que, nos últimos anos, trabalharam e se esforçaram pela grandeza do partido, neste Concelho, e passaram por esta Concelhia. Há quem diga que na política a memória é curta. Pois assim parece.



Armindo Cardoso

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Agências de rating e os seus motivos




Acerca de mais uma descida feita pelas agências de rating, para quem ainda não tenha percebido, na minha opinião, tudo o que se possa dizer sobre as mesmas é só para nos "deitarem areia para os olhos". O que de facto está a acontecer é aquilo que eu há muito digo, e não só eu. O dollar - os americanos - tem interesse em desestabilizar o euro e quer ter a paridade, para que o euro não se torne a moeda corrente/priveligiada nos negócios internacionais e, enquanto não o conseguir, vai haver destes ataques á credibilidade, quer das dívidas soberanas, quer á credibilidade dos países da zona euro com mais exposição ao aumento do défice, por tempo indeterminado, excepto se se tomarem, como parece que se está a querer fazer a nível europeu, iniciativas para travar a credebilidade destas agências, ou regular os seus métodos. Lixo são as opiniões da meia dúzia de pseudo inteligentes, lacaios e vendidos ao sistema financeiro internacional comandado e orquestrado pelas grandes empresas internacionais Norte-Americanas, que trabalham nessas ditas agências. O que aqui se joga é uma luta pelo domínio do mercado financeiro internacional entre a Europa e a América, ou melhor dito, entre o Dollar e o Euro. Esperemos que os nossos políticos Europeus saibam a tempo e horas determinar as melhores formas de contra-atacar para evitar maiores estragos á economia Europeia e por arrasto, a de Portugal, Grécia e a de outros países mais fracos económicamente. Mas sinceramente, quanto a mim, já há muito o deviam ter feito, só estão a perder tempo, tempo esse, precioso.

Armindo Cardoso