sábado, 31 de dezembro de 2011

DESEJO UM BOM ANO PARA TODOS


Os anos passam e continuarão a passar. Ficam as memórias de um tempo bem vivido que, infelizmente, não pode voltar atrás. Mas muitos mais anos, espero, se seguem, mais acabarão por vir, se Deus quiser, diferentes, uns melhores, outros, nem por isso. A vida é como um livro que se lê, um desfolhar contínuo de páginas que se vão seguindo umas ás outras, onde a história se vai desenrolando, capítulo atrás de capítulo. Costuma-se dizer que recordar é viver. Eu diria antes que, só tem o que recordar, quem viveu. E eu, por sorte ou não, mas de certeza pela graça de Deus, vivi muitos e bons tempos. Por isso, espero que continue a vivê-los no futuro. Mas, como não sou egoísta, também quero desejar a todos/as um futuro cheio de coisas boas para, um dia, poderem ter o que recordar. Embora o futuro actualmente nos pareça incerto, com certeza que será melhor que o passado. É nisso que devemos acreditar. Nessa perspectiva, começo, para já, por desejar umas boas saídas e melhores entradas no novo ano de 2012 e tudo de bom que a vida vos possa dar. Especialmente saúde, porque, o dinheiro, esse vem e vai, podemos tê-lo e podem-nos roubar, podemos ganhar hoje e perder amanhã mas, a saúde, humm..., quando se a perde, pois, pois, não há dinheiro que a pague, meus amigos. De modo que, sou tentado a desejar, acima de tudo, saúde para todos/as, pelo menos tanta quanto a que eu tenho. Não, não se assustem, estou bem de saúde Graças a Deus.

Armindo Cardoso

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

VAMOS APRENDER A FALAR CHINÊS?
 
 
Há muito que tenho dito que, se na Europa, os políticos que nos governam, não souberem fazer adequadamente o seu - deles - trabalho, a médio prazo vamos todos ter que aprender a falar Chinês. Claro que é uma piada relativamente aquilo que eu prevejo no futuro. Mais a sério deirei que, das duas uma, ou saberemos conseguir estar no Mundo futuro, como uma potência Mundial, ou então não passaremos de ser um manto de retalho de pequenos países, que ficarão entalados entre o poder económico, político e militar, quer da América, com os U.S.A. á cabeça, quer da Ásia, com a China á frente. E atenção, que não ficaremos livres que nos façam o mesmo que fizeram ao Tibete. Por agora, os chineses apenas nos invadiram no comércio e, recentemente, apenas compraram parte da EDP, o que me leva a afirmar, com mais certeza, de que vamos ter mesmo que aprender a falar Chinês. Tenho pena de o ter que dizer, mas este políticos Europeus são uma verdadeira cambada de incompetentes, meninos e meninas da mamã, cheios de birrinhas próprias de egoistas e de atitudes pouco inteligentes no que respeita ao futuro da Europa, comportando-se, cada um deles, como não querendo saber do futuro das gerações vindouras, preocupando-se apenas com a política do imediato. Não só não estão a defender o legado dos nossos antepassados, como também não estão a defender os interesse de quem virá depois. Não posso deixar de o dizer: CAMBADA DE INCOMPETENTES, VENDIDOS AO PODER DO VIL METAL!!!
 
Armindo Cardoso

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Má idéia

Sempre ouvi dizer que é nas dificuldades que se vêem os grandes homens, neste caso, podemos também dizer, os grandes povos. Parece-me que não foi sem dificuldades que passámos 900 anos de História. Aconteceu, ao longo da nossa já longa história, muito de bom, como de mau. Mas Portugal ainda está cá, e não vai ser por uma crisezinha destas que vai deixar de estar. Por isso, deixem-se de idéias emigracionistas, pois vamos precisar de todos para levar a bom porto, o trabalho que tem que ser feito, para reparar os estragos que, ao longo de várias décadas, alguns incompetentes, traidores e bandidos fizeram a Portugal.

Armindo Cardoso

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Está bonito!

Várias coorporações de Bombeiros, espalhadas pelo País fora, á beira da falência, senão mesmo, falidas. Caso não se resolva a questão com a urgência que o assunto merece, estou mesmo a vêr o que vai acontecer, se não fôrmos consumidos pela crise, sê-lo-emos pelo fogo. Triste fado o nosso, logo agora que foi declarado património imaterial da humanidade.

Armindo Cardoso
Ironias da Política

Algumas portagens foram vandalizadas e já mereceu reunião do Ministro da Administração Interna, especialmente centrada na procura de soluções que travem o crime violento. Há anos, que os comerciantes de diversos ramos de negócio e a população em geral, são roubados, são vítimas de assaltos violentos, morrem ás mãos de gangs, alguns compostos por estrangeiros, e nunca ouvi, ou soube, que tivesse merecido, tal assunto, reunião destinada ao mesmo efeito: procurar soluções para travar o crime violento. São as ironias da política.
Armindo Cardoso

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


Acerca das declarações do Vice-Presidente da Bancada do PS
Miguel Beleza diz que é para se esquecer e não ligar. Manuel Alegre diz que é preciso mais jovens com essa atitude irreverente e de protesto. Eu digo que não, nada disso, pelo contrário. Não só não devemos esquecer como não me parece uma atitude adequada a quem devia dar o exemplo aos nossos jovens. Foi na base de comportamentos desses, com o beneplácito das gerações anteriores, que temos hoje em dia uma falta de respeito instalada nas nossas escolas e na nossa vida social, bem como uma falta de responsabilidade existente para com os diversos actos que se cometem. Não é, de certeza, a melhor maneira de passarmos á gerações futuras, como nos devemos comportar. Protesto sim, quando não estamos de acôrdo com alguma coisa, mas não falta de respeito. Discussão democrática dos assuntos, é necessária, mas fugir ás responsabilidades assumidas, ainda para mais, quando fazemos parte de uma Nação, de um País, grupo, partido, ou do quer que seja que nos leva ou levou, através de sucessivos erros, aos problemas que requerem a nossa intervenção responsável, séria e honesta, não me parece exemplo a seguir.
Armindo Cardoso

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Será Loucura?

A loucura parece estar-se a espalhar no seio dos socialistas. Vem um e diz que pagar a dívida é coisa de crianças - claro que eu entendo o que quiz dizer -. Vem outro e diz que se deve ameaçar não pagar a dívida - também consigo entender -. Mas depois dizem que a dívida é para se pagar - o que também é de se perceber -. Bom, mas então em que é que ficamos? Devemos e pagamos, ou não devemos e não pagamos? A vêr se se põem de acôrdo. Quer dizer, pede-se dinheiro mais do que se pode pagar. Gasta-se mal e gere-se ainda pior - excepto para alguns - e depois diz-se que se deve ameaçar não pagar, ou é coisa de crianças? OK. Então proponho a todos os portugueses que comecem por não pagar o que devem ás finanças. Assim, de certeza, que não se vai ter dinheiro para se pagar o que se pediu e gastou, com a vantagem que ficará mais dinheiro para injectar na economia real. Estamos de facto a entrar numa era de loucura colectiva em que o honra, o dever, a seriedade, o cumprimento da palavra dada, e outras questões morais que sempre foram apanágio da nossa sociedade, já não fazem sentido.

Armindo Cardoso

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


Irresponsabilidade ou incompetência?
 
A escola Barbosa du Bocage, sofreu obras de remodelação avaliadas em mais de 2 milhões de euros. Está com problemas diversos, um tecto que cai em determinado lugar, alunos que comem num pavilhão que é próprio para actividades fisicas, além de existirem outras questões anómalas num projecto destes. Pergunta-se, de quem é a culpa desta situação? Paulo Aido, vereador sem pelouro na C.M.O., no local, assegurou que a culpa é da Câmara. E eu acho que tem razão, pois o resultado que está á vista, não só é só responsabilidade de um projecto, talvez executado com alguma displicência, como é, e muito, resposabilidade de uma falta de fiscalização pelos serviços da C.M.O.. Assim se vão desperdiçando os dinheiros públicos. Quem paga? Nem preciso de responder, todos sabemos quem paga e quem não. Quem ganhou? Como muitos mais cidadãos, alunos e pais, eu não. Agora, que o dinheiro acabou, não só devido á má gestão governamental dos últimos anos, mas também como consequência da crise, teremos "ad aeternum" um problema para resolver, em que, todas as desculpas, servirão para perpetuar esta situação. Mas, quando chegar a hora das eleições, esperemos, como sempre, pelas promessas que, como já vai sendo hábito, não serão cumpridas. Cá estarei, se Deus quiser, para vêr.
 
Armindo Cardoso

sábado, 12 de novembro de 2011

A propósito de cortes
Estou a pensar que há cortes que não se podem simplemente fazer repentinamente, pois iriam agravar o desemprego numa escala muito mais grave daquela que existe e agravar a percariedade. O mal foi ao longo dos anos o Estado e as Empresas Públicas e Público/Privadas, terem sido sistemáticamente usadas como "almofada" para atenuar os efeitos nefastos das políticas económicas que se estavam praticando, além de servirem para colocar "boys" e darem de ganhar dinheiro aos amigalhaços da política. Agora não se pode cortar abruptamente sem mais nem menos. O desastre seria ainda maior. Mas suponho que a pouco e pouco se irá fazer, assim como os cortes nos ordenados chorudos dos administradores públicos e não só, nas reformas duplicadas e exageradas de certos senhores que, não indo resolver de imediato o nosso problema financeiro, serve, no mínimo, para criar uma sensação de melhor justiça, se é que assim se pode chamar. É certo que nem tudo está como queriamos que estivesse, eu próprio também sinto que queria vêr as coisas de outra maneira e algumas outras mais depressa feitas, mas não é de facto possível. A dimensão do desastre de mais de décadas de governação socialista e dos sucessivos erros de estratégia económico/financeira são tais que, como se sabe - nem sequer é só em Portugal -, atiraram-nos para um fosso demasiado fundo, do qual vai ser muito difícil sair, embora não seja impossivel. Temos que dar algum tempo ao Governo para mostrar o que vale. Uma vez que se deu tanto tempo a governos socialistas para nos destruirem, não será demais deixar este governar até ao fim da sua legislatura. Se bem que já estou adivinhando, este pede os sacrifícios, leva com a má fama e quando as coisas começarem a querer ficar melhores, por cansaço da população, vão outra vez pôr lá os socialista para estragarem tudo de novo. Esse é o meu maior medo. E, por arrasto, o CDS/PP vai levar com o epíteto de mau também, quando está a fazer um bom trabalho, podendo ser penalizado em próximos sufrágios.

sábado, 22 de outubro de 2011

SÓ ME GOZAM!!!
Ao desfolhar o Correio da Manhã de hoje, dei-me conta de um artigo de opinião de Rui Pereira, ex-governante do governo socialista, impresso na pág. 2 do dito periódico. O que me leva a escrever estas linhas não é por estar em desacôrdo com o que escreve dito senhor, no que respeita á forma como se portaram alguns dos "indignados" ou dos "portugueses á rasca", partido montras e recorrendo á violência gratuita para demonstrar o seu desagrado relativamente ás políticas de austeridade que estão desenhadas para o nosso futuro mais próximo. Também não o é por estar em desacôrdo quando diz que o erro do passado foi termos caido no exagero, e muito menos por dizer que se tem de garantir uma política económica que não se esgote no combate ao défice e ao endiviamento, continuando a dizer que é necessário contrariar o ciclo recessivo, desenvolvendo políticas que viabilizem o crescimento e favoreçam a nossa autonomia, nos sectores produtivos ou de interesse estratégico. Pois sim, acho que tem razão. No entanto, o motivo que me leva a escrever estas linhas é apenas para formular as seguintes perguntas: Onde estão as alternativas propostas? Então, como é, só criticas? E o resto? Por outro lado, também queria perguntar: Onde é que este senhor andou nos últimos anos? E por úçtimo, gostaria de lhe poder perguntar, assim como a muitos outros, o seguinte: Quando esteve no governo não podia ter contribuido para melhorar alguma coisa em vez de tudo ter piorado, inclusivamente a nossa segurança? Acabo dizendo que, conversa também eu a tenho, palavras bonitas basta ir ao diccionário procurá-las, mas propostas alternativas e concretas para melhorar o estado actual é que, pelos vistos, é mais difícil, não vejo nada.
SÓ ME GOZAM!!!!!!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011


MONARQUIA VERSUS REPÚBLICA


O que nos deu a Monarquia?

1- A independência.
2- Uma Nação chamada Portugal.
3- Deu-nos orgulho nas batalhas vitoriosas contra os nossos inimigos de que Aljubarrota é um dos exemplos.
4- Deu-nos um Império que, á época, fez de nós um dos Países mais poderosos do Mundo.
5- Correu com os Filipes, castigou os traidores e fez a Restauração da nossa Monarquia Portuguesa.
6- Deu-nos Camões e todos os outros maravilhosos escritores como Aquilino Ribeiro, Eça de Queirós, Bordalo Pinheiro, etc..
7- Deu-nos Reis que se preocuparam com a defesa da Nação como um todo e ao mesmo tempo com o desenvolvimento do País. D. Afonso I, D. Dinis, D.João II, D. João IV, D. Luis, são só alguns exemplos.
8- E por incrivel que pareça, trouxe-nos a Democracia, no século 18.

O que nos deu a República?

1- Um golpe de Estado e uma revolução apoiada num assassinato, ou seja, num regicídio.
2- Instabilidade política ao longo de vários anos, onde se somaram governos atrás de governos, com assassinatos á mistura.
3- Uma pobreza extrema por causa da nossa participação na 1ª Guerra Mundial para a qual não estávamos preparados, assim como a uma gestão desastrosa dos dinheiros públicos.
4- A quase banca rota que nos trouxe Salazar para salvar as contas públicas.
5- A chamada Ditadura Salazarista de que tantos se queixam.
6- A Perda do Império Colonial/Estados Ultramarinos, a troco de nada.
7- O 25 de Abril com promessas e ilusões que se verificaram serem mentira.
8- Uma quantidade não quantificada de corruptos e traidores que levaram a nossa Nação quase á falência e á dependência da ajuda externa.
9- Impunidade para certos criminosos e uma insegurança cada vez maior partilhada pela generalidade da população.
10- Regressão dos valores morais, familiares, profissionais e até religiosos.
11-Uma ponte a quem mudaram o nome por terem vergonha da história de Portugal.
12-E como se tudo isto não bastasse, deu-nos uma enorme perda de identidade.

Já não sabemos quem somos, de onde vimos, para onde vamos, não temos um futuro á vista que se possa dizer que seja desejável, a nossa educação está de rastos, a segurança do povo está passando por maus momentos, enfim, e VIVA A REPÚBLICA? Não creio. :-(( 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vejam bem os motivos que levaram ao golpe que pôs a República no lugar da Monarquia.

A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal. A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso. Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da república, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Afinal foram precisos 800 anos -, mais coisa menos coisa, para a Monarquia ter chegado até ao estado que dizem a que chegou no princípio do século passado. Mas com a República, apenas precisámos de 100 anos - para chegar ao estado em que estamos.

Perdemos o Império Colonial/Estados Ultramarinos com 500 anos, a troco de nada, só para fazer a vontade aos traidores e á comunidade Internacional invejosa e sedenta das riquezas de Angola e dos demais territórios, estamos subjugados ao poder financeiro internacional e da Alemanha/Europa, venderam-nos ilusões que alguns compraram - uns conscientes do que faziam mas também conscientes do que estavam a meter ao bolso e outros, pura e simplesmente, foram enganados -, temos uma aparente incapacidade de nos modernizarmos na educação, na segurança, na economia, na agricultura, nas pescas, temos dificuldades em quase todo o sistema produtivo, temos um sistema de alternância de quase e apenas dois partidos, - bom, ás vezes, lá no meio aparece o CDS/PP -, etc.,

Apenas precisámos de 100 anos, para estarmos numa situação semelhante, ou como quem diz, outra vez na mesma m....

Não será hora de mudarmos mais uma vez?


ANIVERSÁRIO DA REPÚBLICA






Amanhã comemora-se mais um aniversário da implantação da República. Para uns foi o melhor que aconteceu ao País, para outros nem uma coisa nem outra e, para alguns, está na hora de mudar. Quanto a mim, VIVA A MONARQUIA, que esta República das bananas já está decrépita, caduca, gasta, etc., etc.. Mais a mais, apesar de tanto falarem em democracia, não deixam o povo pronunciar-se se querem seguir com esta República ou se querem uma mudança de regime, de tal forma que até incluiram isso na Constituição Portuguesa, não fosse o "diabo tecê-las". Que rica Democracia!!!! Claro, não convém. Não vá o povo pedir para voltar à Monarquia. É que, com Presidentes partidários há tantos anos, que defendem os seus interesses e os dos seus correligionários partidários, com o objectivo de ganharem eleições para permanecerem o mais tempo possível no "poleiro", se calhar fazia falta um Rei português, decendente de portugueses, com tradição familiar ligada á história do País e aos valores morais da Nação Portuguesa, patriota, que defenda o povo todo, do Minho ao Algarve, dos Açôres á Madeira, mas sem partido e sem necessidade de jogos obscuros para ganhar eleições que perpetuem, pelo máximo de tempo possível, a sua estadia no "poleiro". Um Rei, numa Monarquia moderna dos dias de hoje, não precisa disso. O Rei apenas deve ter, e tem com toda a certeza, como único interesse e objectivo, defender o seu povo e o seu País, não os eleitores afectos ao, ou aos partidos que o apoiam.






Armindo Cardoso

sábado, 9 de julho de 2011

O Jantar Convívio do CDS/PP de Odivelas




Costuma-se dizer que quem não sente, não é filho de boa gente e, como me sinto filho de boa gente, não deixei de sentir. Gostei do convívio e de todo o cenário de marketing, próprio de quem sabe o que faz mas, lamentávelmente, tive que me confrontar com o facto de que, a Concelhia de Odivelas, segundo me pareceu quererem fazer crer, apenas nasceu há um ano, apesar de ela existir há mais de 9 anos. Presenciei, com agrado, o reconhecimento a pessoas que, devido ao seu trabalho nos últimos meses e não só, mereceram essa distinção, mas também tive que presenciar, essa mesma distinção a alguém que, na minha opinião e com conhecimento de causa, julgo que não a merece. Pergunto-me porquê, mas não encontro uma resposta razoável e pláusivel. A idéia de distinguir elementos, que nos ajudam e connosco colaboram, quer sejam ou não militantes do CDS/PP, façam ou não parte da Comissão Política Concelhia parece-me realmente pertinente e interessante. Já não me parece tão pertinente e interessante, que sejam esquecidas as pessoas que, antes da actual Comissão Política Concelhia, trabalharam e lutaram ao longo dos anos, com todas as dificuldades que advêem da falta de meios e não só, para trazer o CDS/PP até ao momento em que, a responsabilidade de seguir com a Concelhia, foi entregue á actual C.P.C.. Gostei de quase tudo, mas continuo a achar que não se deve de esquecer o passado e o percurso feito pelo CDS/PP, nos anos anteriores desde a formação da Concelhia, no ainda recente Concelho de Odivelas. Valeu o discurso da deputada Teresa Caeiro que relembrou, e muito bem, que, apesar de o CDS/PP ter tido um execelente resultado no Concelho de Odivelas nestas últimas eleições legislativas, esse resultado também ter sido, e muito, fruto de todo um trabalho excepcional, feito a nível Nacional pelo CDS/PP e, em especial, pelo nosso Presidente Paulo Portas e sua extraordinária equipa. Claro que, quando se faz alguma coisa, é natural que nem tudo saia como todos gostamos ou desejamos. No entanto, por uma questão de justiça, enquanto eu andar por cá, tentarei que não sejam esquecidos os que, antes, também por cá passaram, trabalharam, deram o seu tempo ao partido, se esforçaram e que também são merecedores de serem recordados. Talvez tenham sido situações semelhantes á vivida neste jantar, e outras tomadas ao longo dos últimos tempos, que me levaram a presenciar, em plena Assembleia de Freguesia de Caneças do passado dia 30/06/2011, através de um eleito do PS de nome Miguel Ramos, a propósito de uma moção apresentada á Assembleia de Freguesia, assim como uma pergunta e uma recomendação feitas ao executivo da Junta, por parte da bancada do CDS/PP, através da sua eleita Laurinda Cardoso, a surpresa, desse mesmo elemento eleito do PS, pelo CDS/PP só há pouco tempo parecer existir. Isso não pode voltar a acontecer. Nem o CDS/PP, como um todo, merece, nem merecem todos os que, nos últimos anos, trabalharam e se esforçaram pela grandeza do partido, neste Concelho, e passaram por esta Concelhia. Há quem diga que na política a memória é curta. Pois assim parece.



Armindo Cardoso

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Agências de rating e os seus motivos




Acerca de mais uma descida feita pelas agências de rating, para quem ainda não tenha percebido, na minha opinião, tudo o que se possa dizer sobre as mesmas é só para nos "deitarem areia para os olhos". O que de facto está a acontecer é aquilo que eu há muito digo, e não só eu. O dollar - os americanos - tem interesse em desestabilizar o euro e quer ter a paridade, para que o euro não se torne a moeda corrente/priveligiada nos negócios internacionais e, enquanto não o conseguir, vai haver destes ataques á credibilidade, quer das dívidas soberanas, quer á credibilidade dos países da zona euro com mais exposição ao aumento do défice, por tempo indeterminado, excepto se se tomarem, como parece que se está a querer fazer a nível europeu, iniciativas para travar a credebilidade destas agências, ou regular os seus métodos. Lixo são as opiniões da meia dúzia de pseudo inteligentes, lacaios e vendidos ao sistema financeiro internacional comandado e orquestrado pelas grandes empresas internacionais Norte-Americanas, que trabalham nessas ditas agências. O que aqui se joga é uma luta pelo domínio do mercado financeiro internacional entre a Europa e a América, ou melhor dito, entre o Dollar e o Euro. Esperemos que os nossos políticos Europeus saibam a tempo e horas determinar as melhores formas de contra-atacar para evitar maiores estragos á economia Europeia e por arrasto, a de Portugal, Grécia e a de outros países mais fracos económicamente. Mas sinceramente, quanto a mim, já há muito o deviam ter feito, só estão a perder tempo, tempo esse, precioso.

Armindo Cardoso

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SÓ ME GOZAM!




Parece-me que há muita gente com má memória. Devem comer muito "queijo", como se costuma dizer. Então não é que ouvi o Almeida Santos e outros, a dizerem que a culpa do PS ter perdido as eleições, deveu-se ao facto dos partidos envolvidos na Campanha e que ganharam as eleições, não mencionaram que o problema que enfrentamos, era devido á crise internacional? Ora bolas! Se no tempo de Durão Barroso já se sabia que estávamos de "tanga", não é caso para perguntar: E o que é que o PS fez para contrariar isso? Nada, claro, só agravou, quase que ficámos sem ela - a tanga -. Quando um governo é eleito é suposto fazer melhor que o anterior e, óbviamente, não foi isso que aconteceu. Aquilo que ouvi, é quase como dizer, que a culpa de se terem descoberto as vigarices com as sub-primes e as feitas pelo Madoff, foi pela existência da crise internacional. Por essa ordem de idéias, de não ser a crise, não ia haver problema nenhum, as "malandrices" podiam-se perpetuar. Só me gozam!!!!


Armindo Cardoso

sábado, 4 de junho de 2011

ESCAPA-SE-ME QUALQUER COISA



Alguém foge á polícia depois de ter sido mandado parar. Há uma perseguição e, nessa perseguição, um polícia dispara contra o veículo. Por "azar" a bala mata o fugitivo que não obedeceu á ordem das fôrças de segurança e o agente policial é condenado? Não entendo. Qual é a ideia que se quer passar á sociedade relativamente á nossa segurança/justiça? Que as nossas fôrças de segurança não devem cumprir com o seu dever, para o qual são pagas com os nossos impostos? Ou que se pode e se deve desrespeitar a autoridade das mesmas, para dar lugar a um aumento ainda maior da criminalidade? Os valores andam invertidos, ou então sou eu que já não percebo nada disto.


Armindo Cardoso
DIA DE REFLEXÂO


Hoje, véspera de eleições, é dia de reflexão. Pergunto-me a mim próprio para que serve essa reflexão. Os que querem votar vão votar, os que não querem não vão. Os que votam num partido como se de um clube de futebol se tratasse, vão votar naquele que sempre votaram, independentemente se esse partido e seu lider fizeram ou não um bom trabalho. Os que votam em consciência já sabem em quem votar. Ainda há os que são apologistas do voto útil, o tal que nos trouxe um País inútil. Os outros.... Bom, os outros, votarão em branco ou de "olhos fechados" o que quer dizer, á sorte. Por isso... Para quê um dia de reflexão?
Armindo Cardoso

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Estado Ladrão


Tenho pena de viver num País em que, as instituições do Estado, cada vez sejam mais mal vistas e não consigam ter, por parte da população que deviam servir, um crédito digno das funções que os seus colaboradores/funcionários pretendem desempenhar.

Este meu desabafo, vem no seguimento de ver continuamente há anos, o roubo a que uma familiar minha tem vindo a ser sujeita por parte das finanças, a qual, por falta de pagamento de um verba, que a meu ver já por si injusta, mas isso é outra conversa, condena a dita familiar à penhora da conta bancária, no valor da dívida mais juros de mora.


Passo a explicar: Considero um roubo porque, a dita pessoa, não paga não porque não quer, mas sim porque o Tribunal nunca mais resolve libertar a conta da dita pessoa, que se encontra num processo de partilhas em que ela é a única herdeira e mais, a conta já estava em nome dela antes do começo do dito processo de partilhas. Daí que, não havendo outras possibilidades económicas para fazer face ao dito pagamento nas finanças, avisou-se a Instituição do Estado que a falta de pagamento se devia a um atraso por parte do Tribunal no dito processo não havendo ainda autorização para levantamento das verbas necessárias.


Pelo que sei, o próprio Tribunal chegou a enviar uma nota, dando conhecimento disso mesmo para a repartição das Finanças em causa. Pois é, mas parece que ninguém quer saber disso, porque nem o tribunal dá despacho favorável á situação, nem as finanças esperam que um serviço do próprio Estado, como o são as finanças, trate convenientemente do assunto, avançando a Repartição dessa Instituição para penhora da conta no valor das verbas pedidas e, coisa que me ainda mais me revolta, com juros de mora. Mas juros porquê? Se há dinheiro para pagar e só não se paga porque o tribunal não cumpre com o seu dever atempadamente.


Já o pagamento que é pedido é injusto, mas isso é outra história que dava outra página ou mais para explicar o porquê dessa injustiça, quanto mais os juros de um atraso, que não é culpa da contribuinte, em que ela também não disse que não pagava e, do qual, as finanças foram avisadas pelo próprio tribunal, que o assunto estava em processo de partilhas. Partilhas essas que também não se entende, na medida em que só há uma herdeira e essa conta, antes do início do processo já estava em nome da mesma, não tendo, por isso, nada a ver com dito processo.


Baralhadas que arranjam para quem, não tendo hipóteses de se defender, mas que ainda tenha algum de seu, acabe por perder tudo. Ou seja, acabe por ser roubada, que é o que este Estado nos tem vindo a fazer desde….


Mal de nós, se nos deixarmos continuar a ser roubados indiscriminadamente, desta ou de outra maneira, e não levantarmos a nossa voz contra estas injustiças. É que os senhores/as funcionários/as públicos/as, cujo Estado os elevou á condição de cidadãos/cidadãs de primeira, com emprego seguro e ordenado fixo e certo ao fim do mês, não querem saber das desgraças dos outros cidadãos, os de segunda, dos quais eles dependem mas que não respeitam e, por isso, tratam como querem e lhes apetece, como se de "barriga cheia" estivessem, cidadãos esses que esperam ser defendidos/ajudados, em última instância, por esses funcionários/as.


Sei que nos dias que correm, as coisas nessa matéria do atendimento tem mudado, mas o espírito continua o mesmo, senão o director, o chefe de secção ou quem de direito já teria averiguado convenientemente este caso, logo assim que recebeu a notificação do tribunal em como o dinheiro estava preso por questões lá deles – Tribunal -, que são também funcionários do Estado.


Claro que, perante uma situação destas, não é demais poder-se pensar, que isto faz parte de algum complô perfeitamente normal e autorizado, com a finalidade de ir roubando, com apoio legal, os contribuintes que não se podem defender, ou que cuja defesa não mereça a pena pelos custos versus ganhos.


Com um Estado assim, qual a vontade que um cidadão tem de contribuir com o que quer que seja? Ainda há quem se admire que as filas na Segurança Social sejam cada vez maiores? E que haja cada vez mais gente a viver do rendimento mínimo? Eu sei que esse rendimento é pouco, em termos quantitativos de dinheiro para cada um, mas façamos contas: se uma pessoa sai de casa e, porque vai trabalhar, tem que pagar os transportes ou gasolina do seu carro, pagar casa ao banco ou renda de casa e todas as despesas inerentes como luz, água, mais imposto de IMI, taxas de passagem do que quer que seja, taxas de resíduos sólidos, etc., levanta-se cedo e chega tarde a casa, por vezes nem chega a ver os filhos acordados, andando os mesmos ao "Deus dará", sacrifica-se, cansa-se todo o mês nestas lides, gasta horas seguidas umas atrás das outras, numa luta interminável, para depois ver que o dinheiro não só não chega para as suas despesas mais básicas, como vê a sua condição de pobreza aumentar. Enquanto os outros, os tais que vivem com o pouco que conseguem nos subsídios, não têm que se levantar cedo, sacrificar-se a irem trabalhar - de qualquer maneira já nem sequer querem sair da sua condição de pobres, ou já perderam a esperança disso -, por vezes até têm casas das autarquias dadas ou com rendas muito baratas que, como não lhes custam nada, as destroem e mal tratam, também há aqueles que nem sequer se dignam sair das casas dos seus familiares, ficando por lá eternamente e, pelo que eu já disse, conseguem por vezes fazer melhor vida que os outros que trabalham e produzem alguma coisa.


Pergunto: Isto é justo? A meu ver não o é. Mas como o Estado vai roubando as pessoas das formas mais injustas e de todas as maneiras possíveis e imaginárias, numa ânsia indesculpável de continuar a manter uma mordomia a que se foi habituando ao longo dos anos, não me admira que as filas na Segurança Social vá engrossando, e penso que não será apenas pela falta de emprego, será também pelo que atrás expus.


O conceito geral é o seguinte: “Não vale a pena fazermos nada!!!!”


Acho que este Estado não merece o povo que tem, ou…. Se calhar há quem pense que é o povo que merece o Estado que tem, em qualquer dos casos há muitas injustiças destas e não só, de Norte a Sul de Portugal. Por mim, não me calarei.


Não basta mudarem as “moscas”, também é necessário que mude a “porcaria”.


Armindo Cardoso

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Inviabilização do empréstimo a Portugal


Independentemente das razões que assistem ao povo da Filândia ou a qualquer outro do espaço Europeu, há uma coisa que, pelos vistos, ainda há muita gente não compreendeu. O Mundo está em mudança constante, as esferas de influência e geo-estratégicas, quer militar quer económica, estão a passar para outras áreas do globo, com isso quero dizer que, se a Europa não começa a agir como uma verdadeira união, virá o momento em que ficaremos entre a "espada e a parede", que é o mesmo que dizer que ficamos "entalados" entre a Ásia - com a China á cabeça - e a América - com os U.S.A. no comando -. Será isso que os Europeus querem, sem depois poderem ter uma voz activa e participativa nos destinos globais? Se é isso, só posso lamentar as vistas curtas desta Europa envelhecida de preconceitos e arruinada e os seus políticos que não têm visão do futuro e que não estão a saber defender as gerações Europeias do futuro. A continuar assim, não seremos mais do que uma manta de retalhos de uns pseudo países que se querem afirmar neste Mundo global, mas que não terão qualquer fôrça, quer militar quer económica, que possa sustentar as suas ambições e estabilidade.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

-Terapia de Choque a Portugal -

Título de uma notícia na imprenssa de hoje - 11 de Abril de 2011 - que dava conta das privatizações que as organizações Internacionais - FMI e Europa - querem em Portugal e que me levou a escrever o seguinte comentário:

Em vez de procurarem gestores competentes e responsáveis, demitindo quem não tem capacidade e sem indemnizações pelo facto de serem demitidos - situação que não interessa -, prefere-se delapidar o pouco que ainda - de serem bem geridas as empresas -pode dar lucro ao Estado. Não discuto a necessidade de o fazer dado o estado a que deixaram chegar este País. Mas pergunto: Não terá tido mesmo que ver com um propósito bem definido, com uma estratégia concertada pelos vendidos aos interesses internacionais e ao capital estrangeiro e apátrida, para que a situação chegasse ao ponto a que chegou, com o objectivo de posteriormente se acabar por verificar a extrema necessidade de uma decisão de delapidar o pouco que ainda temos? Quiseram acabar e acabaram, pós 25 de Abril, com os Estados Ultramarinos e com o comércio que mantínhamos com esses Estados, com a desculpa de não quererem a guerra, coisa que eu também não queria, acabaram precipitadamente e na confusão criada e generalizada de entregarem os mesmos ao controlo de outros Países, como Rússia, através de Cuba, China e Estados Unidos que ansiavam por pôr os pés lá, e fizemos a vontade a outros países invejosos, como o Reino Unido, França, Holanda, Alemanha, Bélgica, que já tinham perdido as suas provícias ultramarinas e não conseguiam aceitar que Portugal, que não tratava os povos dessas regiões como outros povos colonizadores o fizeram durante o seu período colonial, como por exemplo Inglaterra na India, ou na África do Sul, continuasse nessas regiões, ainda por cima conseguindo aguentar-se numa guerra em várias frentes, não movida pelos povos em geral, mas sim por uma quantidade de mercenários, a soldo precisamente de alguns desses Países, com uns chefes á cabeça, que mais não eram do que bandidos uns e outros ingratos que tinham andado a estudar em Portugal á conta do Estado contra o qual quiseram, depois de servidos, entrar em confronto com quem lhes deu a "mão"; também pós 25 de Abril, acabaram com a grande indústria que havia em Portugal, afugentaram quem tinha dinheiro e dava emprego, fazendo a população em geral, acreditar que todos podiam ser ricos e patrões, não necessitando de receberem ordens de ninguém, viu-se o resultado; continuaram ao longo dos anos o seu trabalho de destruir Portugal, a fazerem-nos ficar sem agricultura, sem as pescas, a darem todos os passos necessários com o intuito de fazerem fechar muitas das pequenas e médias empresas, obrigando a um aumento do desemprego, cujo objectivo é o de poderem contratar a melhor preço os possíveis novos trabalhadores e, pelo medo de perderem os seus postos de trabalho, fazerem aceitar pelos antigos, as condições que querem impôr; por outro lado, fazem com que a concorrência das pequenas e médias empresas termine, ficando as grandes empresas quase com os monopólios dos serviços, da industria e comércio, da distribuição, telecomunicações e, agora, até nas energias alternativas, etc., etc.. Depois, como se isso não fosse suficiente, trataram de nos empurrar para uma situação de dependência do subsídio, em vez de apoiar quem de facto queria trabalhar e empreender, com que propósito? Não foi por causa da preocupação social, não, - claro que nestas histórias haverão sempre pesssoas muito bem intencionadas - mas para mim foi com um propósito mais bem engendrado, foi para nos colocar numa situação de dependência do Estado para que não tenhamos vontade de protestar, com medo de se perderem essas regalias. Daí que, os tais vendidos, foram podendo fazer o que quiseram deste País sem grandes lutas contra o facto, não fossem perder o direito aos tais subsídios. Eles eram subsídios para não produzirem, eram dados por se chovia, se não chovia, se havia seca, se alguém era filho de uma pessoa do círculo de amizades que interessavam, ou estava disposto a largar alguma "comissão", mesmo que a ideia não fosse funcionar, lá havia mais um subsídio á espera para o "artista",enfim, ao longo dos anos, foi de facto um "ver se te avias". Depois, foi-se habituando as pessoas ao crédito fácil, na boa vida com pouco dinheiro - por isso a facilidade no crédito -fazendo crer a todos no emprego seguro para toda a vida, para alguns anos depois, criarem esta situação de crise e agora, tiram tudo deixando uma quantidade enorme de pessoas na desgraça. Sinceramente não acredito em tamanha incompetência, nem meninos de escola faziam tão grande asneirada, por isso, para mim, continuo a dizer, fomos alvo de uma conspiração concertada pelos traidores a esta Nação. Resumindo, creio que quem nos governou nestes últimos anos pós 25 de Abril, não foram Portugueses, foram antes mercenários ao serviço do poder estrangeiro da Europa e da América, sem contar claro, da Rússia antes da queda do Muro de Berlim. E, agora, que a China entrou na corrida pelo controlo da Europa, vamos ver que traidores vão andar por aí a entregar a Europa á China. Estamos começando bem em Portugal, basta ver a quantidade de lojas chinesas e a quantidade de produtos oriundos da China, sem contar com as viagens que já foram feitas dos nossos governantes com empresários, - tudo pago pelo contribuinte -, para irem procurar novas oportunidades de negócio, como se cá não fossem necessários investimentos. Como disse e volto a repetir, é demasiada incompetência junta para que eu acredite, que haja alguém tão burro que não veja o que anda a fazer.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Pedido de ajuda externa


O que mais me desgosta nesta situação toda é que, esta cambada de amostras de políticos, já deviam, há muito, ter tomado as decisões que evitariam esta situação. Como todas as medidas que são necessárias são impopulares, os senhores socialistas nunca as quiseram tomar. Agora, que o dinheiro já começava a faltar, preferiram que viessem as instituições de fora, dizer o que precisamos de fazer, para depois, esses mesmos socialistas que nos meteram nesta embrulhada, virem á televisão deitarem as culpas para tudo e todos, como se fossemos todos estúpidos, ignorantes e com falta de memória, que não saibamos muito bem o que se passou nestas últimas duas décadas. Só tenho pena que, os verdadeiros responsáveis não sejam julgados por gestão danosa, os ladrões que roubaram o erário público não sejam presos, e os especuladores detentores de produtos de 1ª necessidade, não sejam penalizados pela sua actuação especulativa, abusadora e gananciosa. O Socialismo só é bom, quando se tem e se pode gastar o dinheiro dos outros. Quando ele acaba, o socialismo acaba também. Agora, vamos ter que pagar por termos consentido tanto desperdício, tanto emprego na função pública, para dar lugar aos "boys" e ir mantendo os números percentuais do desemprego controlados, de dar tantos subsídios para nada se fazer, ou então, sem estarem controlados os dinheiros desses mesmos subsídios, de querermos fazer tanta obra, que só serviu para encher os bolsos dos accionistas das grandes empresas e dar trabalho aos estrangeiros, que ainda assim não deixaram de ser explorados e que, agora no desemprego, estão de mão estentida na Seg. Social, sem contar com os grandes ordenados que se pagaram a administradores á frente de empresas que davam, e continuam a dar, prejuízos em nome do serviço público e, para finalizar, vamos pagar por termos permitido que Empresas do Estado, que davam lucro e outras que, bem geridas, podiam dar lucro, terem sido entregues ao privado, deixando o Estado de ter receitas adicionais que ajudassem a equilibar as contas públicas. Vendeu-se o bom, ficou-se com o que não interessa por estar mal gerido - e esse é o propósito, dar prejuízo, para o Estado acabar por ser obrigado a entregar ao privado que, depois, já consegue tirar lucro - e agora, vamos ter que pagar por todas as mordomias, e pela incompetência destes "aprendizes de feiticeiros", que nos quiseram governar desgovernando-nos e, com o todo o descaramento possível e sem qualquer vergonha, nos mentiram ao longo destes anos todos.

sexta-feira, 4 de março de 2011

EDP - A ladra que nos rouba

O título que escolhi para escrever sobre a EDP pode parecer duro demais para qualificar o que esta empresa faz em Portugal, mas não é. Senão vejamos. Esta empresa tem tido ao longo dos anos várias facilidades para expandir e desenvolver o seu negócio, mas só vou mencionar algumas das mais evidentes: Utiliza o espaço territorial pertencente ao Estado Português, que somos todos nós; retira dos rios, que são de todos, a energia que depois nos vende; tem tido elementos da sua administração a fazer parte de diversas comitivas governamentais quando são feitas deslocações ao estrangeiro, na procura de novas oportunidades para empresas Nacionais, que são pagas por todos nós; aumentou os preços das facturas ao consumidor para procurar capital adicional para investir no estrangeiro e também para investir nas energias alternativas; continua impunemente a aumentar, a seu critério, o valor das facturas ao consumidor, numa procura incessante de acumular lucros fabulosos, eu diria quase escandalosos e imorais, perante as dificuldades que todos sabemos, que o País atravessa. Estas facilidades, adicionadas ao comportamento algo ditatorial que utiliza, no seu relacionamento com os seus clientes, são para mim mais que evidentes, sendo que, ainda tem quase completamente o monopólio da energia eléctrica em Portugal, estando a tomar a dianteira - mais outra facilidade - no campo das energias alternativas através do valor que injustamente é pago a mais nas facturas da electricidade e que é redireccionado para outros investimentos nessas energias. Não tenho nada contra uma empresa que seja lucrativa, através de uma boa gestão e de uma boa visão estratégica no que concerne aos investimentos que faz, e ao caminho que traça para o seu desenvolvimento futuro. O que eu já não concordo é com uma gestão que é feita apenas na procura incessante do aumento dos lucros, apenas para satisfação dos seus accionistas, numa área em que é quase monopolista, pagando a gestores e administradores valores principescos, além dos falados bónus anuais, ou não. Depois de toda esta reflexão, que é feita pelo conhecimento de causa que tenho sobre a EDP, não posso de maneira nenhuma estar de acôrdo com as margens de lucro desta empresa. Vem há dias o Sr Mexia dizer que o lucro divulgado na comunicação social acontece pela bom desempenho da empresa no estrangeiro. Pois até pode sêr, aliás, não tenho motivo para não acreditar que não seja assim. Pergunto então: E o que ganha o nosso País, com tais investimentos no estrangeiro, feitos por uma empresa que nos suga o que pode e o que não deve? Sei que os investimentos necessários são sempre muito avultados, mas que tipo de apoios são disponibilizados pelo Estado Português? Não contam para nada? O valôr dos custos de produção são assim tão grandes que nos tenham que cobrar a electricidade ao preço que nos é cobrada, quer no particular, quer nas empresas? Ou apenas a percentagem de lucro é adicionada simplesmente na mira daquilo que já referi anteriormente, na busca pura e simples da acumulação de lucros fabulosos? Qual é então a margem de lucro que é posta em cima dos custos de produção? E nesses custos de produção, não haverá algum tipo de desperdício que nos obrigam a nós a pagar, nas tais facturas da electricidade? Sem contar com todas estas dúvidas, e com aquilo que julgo saber, ainda há uma atitude do tipo ditatorial que esta empresa exerce sobre todos os seus clientes que se revela da seguinte forma: Uma factura vem para pagamento até determinado dia que, por coincidência (?), é a pouco mais de meio do mês. O cliente não paga logo e é dado a ordem de corte poucos dias depois. Mesmo que o cliente pague, se o computador da empresa já tiver emitido a ordem de corte, ainda que a electricidade não tenha sido cortada, exigem para além do valor da factura, uma verba adicional de 26 euros e alguns trocos, para religar a luz. Ora bem, isto é quase a mesma coisa que pôr o pé no pescoço de um moribundo, sabendo nós das dificuldades que se estão a atravessar. Por outro lado, esta empresa que dá uma imagem cá para fora, de competência, honestidade, seriedade e de ter um bom relacionamento com os seus clientes, não consegue distinguir o cliente que paga sempre, mas que em determinada altura se descuida, ou que, por qualquer dificuldade momentânea, se atrasa com o pagamento, com um outro que continuamente se descuida, se atrasa, ou pura e simplesmente não paga por se querer escapar a esse pagamento. Como se pode dizer, fazem pagar o justo pelo pecador, o que revela um tratamento algo impessoal e descuidado, mostrando uma falta de respeito, por quem anos a fio, vai pagando a sua factura, mesmo que, algumas vezes, ao longo desses anos, fora de prazo. Eles sabem que têm nas mãos um dos bens de primeira necessidade mais preciosos ao desenvolvimento e bem estar da sociedade, bem como ao desenvolvimento e crescimento da economia do País, por isso, fácilmente tomam a decisão de cortar ou mandar cortar a energia, assim que há um atraso no pagamento de uma factura. Por outro lado, sabem que, se qualquer cliente quiser ir a tribunal para dirimir qualquer questão em que se sintam prejudicados, pela complicada, demorada e cara justiça que temos, a maioria nem sequer vai avante com qualquer iniciativa que preveja esse caminho. Já a EDP, porque tem advogados avençados ou pagos mensalmente ao serviço da mesma, é-lhes mais fácil pôr qualquer cliente sentado no banco dos réus, mesmo que a razão não esteja totalmente do lado da empresa. A isto eu chamo abuso de poder e comportamento ditatorial. Poderia continuar a encontrar motivos para que, uma empresa como a EDP, na minha opinião, não devesse saír da esfera do controle do Estado Português, mesmo que, para isso, tivesse que haver uma nacionalização. Fazia muito mais sentido uma nacionalização numa empresa como a EDP, do que aquela nacionalização feita ao BPN, só que não vejo que se tomem as iniciativas adequadas para que o controle de um bem tão precioso como a energia, esteja exclusivamente nas nossas mãos, ou seja, nas mãos do Estado Português. Como outros negócios que por aí há, este é um daqueles a que eu chamaria de "negócio da China", que, sabe-se lá porquê - é claro que eu sei -, é entregue injustificadamente nas mãos de especuladores e gananciosos, sem ética ou moral de qualquer tipo, com a única preocupação de encherem desmesuradamente os bolsos á conta de todos nós.

Armindo Cardoso

terça-feira, 11 de janeiro de 2011


Presidenciais



O que eu gostaria do ouvir um jornalista perguntar a qualquer dos candidatos: "Qual a sua atitude para com o Sr. Presidente do Conselho de Ministros se fôr eleito?" Pergunta feita ao General Humberto Delgado na apresentação da sua candiadtura á Presidência da República. A resposta que eu gostaria de ouvir de qualquer dos candidatos: "Óbviamente, demito-o". Resposta dada pelo General sem medo. O candidato que hoje, tivesse a mesma coragem, no mesmo dia ganhava o meu voto. De não ser com um candidato deste calibre, vamos continuar com a mesma palhaçada de sempre.

Armindo Cardoso

A coragem que falta

No tempo da candidatura do General Humberto Delgado, 1958, ele prometeu que se fosse eleito a 1ª coisa que faria era demitir o 1º Ministro António de Oliveira Salazar. Com razão ou não, dependendo do ponto de vista, a verdade é que teve a coragem de assumir uma posição clara e inequívoca. Agora, não vejo qualquer dos candidatos com a mesma coragem, ou será que todos estão muito contentes com o governo de José Sócrates? E se o estão, porque será? Provávelmente terão "comido todos á mesma mesa" estes anos todos. Por isso...

Armindo Cardoso

sábado, 1 de janeiro de 2011

A Direção-Geral da Saúde vai entregar ao Governo o relatório que avalia o impacto da lei do tabaco na saúde dos portugueses e que propõe medidas "mais exigentes" para melhorar a qualidade do ar nos espaços públicos fechados.

Notícia do Público de 1 de Janeiro de 2011


Como de trocar opiniões e discutir opções passa-se fácilmente ás ofensas, vou arriscar a ter uma "conversa civilizada" sem que ninguém me ofenda. Quanto á liberdade de fumar, cada um é que sabe, desde que isso não afecte terceiros. Por alguma razão se diz: "A liberdade de uns acaba onde começa a dos outros". No entanto, também há um ditado que pode ajudar a que se consiga um entendimento entre quem quer fumar e não quer e que é: "Quem está mal muda-se". Por outro lado na casa de cada um manda quem é dono, só lá vai quem é convidado e/ou quer. Por último, a educação é uma boa conselheira, por isso, se respeitarmos estas simples regras, cada um no seu lugar e sem incomodar ninguém, respeitando-se uns aos outros, todos poderão fazer o que querem sem dramas existenciais, isto é, os que querem fumar continuarão a fazê-lo e os que não querem, continuarão a não fazê-lo. De uma coisa poderemos ter a certeza, quer fumando quer não, a todos chegará a nossa hora e mais, teremos sempre um lugar á nossa espera, em princípio sem fumo e para a eternidade. Mas há muito mais na vida, enquanto cá andarmos, com que nos preocupar, por exemplo: A fome que é mais nefasta que o tabaco e mata mais gente todos os anos, principalmente crianças. O alcool que mata nas estradas, provoca distúrbios graves comportamentais, destroi famílias, provoca doenças do fígado mortais, etc., sendo muito pior que o tabaco e causando maiores despesas no SNS que o fumo do tabaco. E muitos outros maiores problemas como a guerra e suas consequências, as crianças soldados, o tráfico de armas e de drogas duras, a criminalidade, a pobreza, o analfabetismo, a corrupção, o desemprego, a ganância dos operadores de mercado, etc., etc., etc., que nos deviam prender a atenção e onde poderemos perder mais justificadamente o nosso tempo a encontrar as soluções apropriadas aos problemas primordiais do nosso Portugal, da Europa da qual fazemos parte e do Mundo em geral. A questão do tabaco, assim como outros problemas do género, só servem para nos desviar as atenções do essencial, como aliás sempre interessou a este Governo fazê-lo. Fê-lo com a liberalização do abôrto, com o casamento gay, com as escutas telefónicas, com o caso Casa Pia, e com tantos outros temas que, como disse, só servem para desviar a nossa atenção. Bom ano para todos.
Armindo Cardoso