domingo, 27 de maio de 2012


Comportamentos e atitudes




Eu não estou convencido de que todas as medidas de austeridade que nos são impostas sejam necessárias para resolver o nosso problema; não estou convencido de que seja com brutais aumentos de impostos e constantes, pelo menos é o que se tem verificado ao longo dos anos, os impostos sempre em aumento, que o nosso País possa ter um futuro melhor; eu não estou convencido de que penhorar os bens das famílias e das empresas por tudo e por nada, ajude a resolver o que quer que seja, que beneficie o País e o povo em geral; eu não estou convencido de muitas outras coisas sobre as quais tenho falado e escrito, dando a minha opinião e alternativas, mas também não estou convencido de que a forma que muitos escolhem para criticar, quer o Governo na generalidade, quer os seus elementos, mostrando simplesmente uma grande falta de respeito, nos leve a algum lado, especialmente porque, a grande maioria que assim procede, não deixa ideias nenhumas nem alternativas razoáveis e credíveis. Posso me sentir revoltado e indignado, posso achar que estão errados os que nos governam, mas evitarei ofendê-los na sua dignidade e procurarei desviar-me de comportamentos que me possam identificar como mais um, dos muitos que por aí há, que parece nunca terem tido um pingo sequer de educação, daquela educação que habitualmente se chama de berço. Mas paciência de facto tem limites e se me "estala o verniz", ou se fôr suficientemente provocado, também poderei, como pode acontecer com qualquer Ser Humano, perder a noção das boas regras de comportamento. Espero não chegar a esse estado existencial, porque, se lá chegar, será mau sinal e será naturalmente óbvio, sem qualquer sobra de dúvida nenhuma, que estes políticos e suas políticas nos levaram a uma maior desgraça, pelo que poderei estar em "ponto de rebuçado", para defender os meus interesses, os da minha família, os do meu País e os do seu povo em geral, com todos os meios ao meu alcance, mesmo que outro remédio não haja, senão a violência. É que, por vezes, apenas a linguagem da violência é compreendida por quem, no seu egoísmo, fanatismo, ganância desmedida, maldade diabólica, etc., nos provoca uma vida de "inferno".