sábado, 1 de janeiro de 2011

A Direção-Geral da Saúde vai entregar ao Governo o relatório que avalia o impacto da lei do tabaco na saúde dos portugueses e que propõe medidas "mais exigentes" para melhorar a qualidade do ar nos espaços públicos fechados.

Notícia do Público de 1 de Janeiro de 2011


Como de trocar opiniões e discutir opções passa-se fácilmente ás ofensas, vou arriscar a ter uma "conversa civilizada" sem que ninguém me ofenda. Quanto á liberdade de fumar, cada um é que sabe, desde que isso não afecte terceiros. Por alguma razão se diz: "A liberdade de uns acaba onde começa a dos outros". No entanto, também há um ditado que pode ajudar a que se consiga um entendimento entre quem quer fumar e não quer e que é: "Quem está mal muda-se". Por outro lado na casa de cada um manda quem é dono, só lá vai quem é convidado e/ou quer. Por último, a educação é uma boa conselheira, por isso, se respeitarmos estas simples regras, cada um no seu lugar e sem incomodar ninguém, respeitando-se uns aos outros, todos poderão fazer o que querem sem dramas existenciais, isto é, os que querem fumar continuarão a fazê-lo e os que não querem, continuarão a não fazê-lo. De uma coisa poderemos ter a certeza, quer fumando quer não, a todos chegará a nossa hora e mais, teremos sempre um lugar á nossa espera, em princípio sem fumo e para a eternidade. Mas há muito mais na vida, enquanto cá andarmos, com que nos preocupar, por exemplo: A fome que é mais nefasta que o tabaco e mata mais gente todos os anos, principalmente crianças. O alcool que mata nas estradas, provoca distúrbios graves comportamentais, destroi famílias, provoca doenças do fígado mortais, etc., sendo muito pior que o tabaco e causando maiores despesas no SNS que o fumo do tabaco. E muitos outros maiores problemas como a guerra e suas consequências, as crianças soldados, o tráfico de armas e de drogas duras, a criminalidade, a pobreza, o analfabetismo, a corrupção, o desemprego, a ganância dos operadores de mercado, etc., etc., etc., que nos deviam prender a atenção e onde poderemos perder mais justificadamente o nosso tempo a encontrar as soluções apropriadas aos problemas primordiais do nosso Portugal, da Europa da qual fazemos parte e do Mundo em geral. A questão do tabaco, assim como outros problemas do género, só servem para nos desviar as atenções do essencial, como aliás sempre interessou a este Governo fazê-lo. Fê-lo com a liberalização do abôrto, com o casamento gay, com as escutas telefónicas, com o caso Casa Pia, e com tantos outros temas que, como disse, só servem para desviar a nossa atenção. Bom ano para todos.
Armindo Cardoso