sábado, 14 de abril de 2012




PONTE SALAZAR EM CONSTRUÇÃO


Uma grande obra que não teve derrapagens, que eu saiba não serviu para enriquecer o 1º Ministro ou outros governantes, que não teve como consequência a banca rota do País ou de intervenção de ajuda externa financeira, mas que os pretensos heróis deste País souberam roubar o seu nome para pôr o nome de um evento que nada teve a vêr com esta obra. Como esta obra, muitas mais houveram e que não causaram dívida ao País, apesar de Portugal ter saído de uma banca rota provocada pela 1ª República como exemplo disso são as seguintes: O Instituto Superior Técnico, liceus vários como o de Dª. Filipa de Lencastre - o que deita por terra o argumento de quem diz que no tempo de Salazar não se dava importância à educação e que não haviam escolas, de facto a 1ª República, além de ter deixado o País ainda mais na miséria, nada tinha feito, mas no Estado Novo estava-se a fazer - o Museu de Arte Antiga - o que também deita por terra a acusação de que Salazar não dava importância à arte e à cultura -, a Estrada Marginal Lisboa / Cascais, a Auto-Estrada Lisboa / Linda-a-Pastora que foi o início para a futura Auto-Estrada Lisboa / Cascais - esta acabada deixando a idéia ás gerações actuais de que foi uma obra do regime pós 25 de Abril, foi acabado pós 25 de Abril, mas o projecto era muito anterior, o Estádio Nacional - o que contraria quem afirma que o Estado Novo não dava importância ao desporto -, Bairros Sociais - sim os bairros Sociais não foram invenção do pós 25 de Abril, mas antes do 25 de Abril as casas não eram entregues a todos e mais alguns indiscriminadamente sem rei nem roque e muito menos a estrangeiros -, o Aeroporto Internacional da Portela, Avenidas Novas, vários Hospitais como o Hospital de Santa Maria e tudo isto sem endividar o País, tendo sido a herança da 1ª República para o Estado Novo um País falido. No 25 de Abril a herança recebida do Estado Novo foi o de um País que já conseguia sobreviver pelos seus próprios meios, que conseguia fazer obras sem se endividar, uma moeda forte, soberano, com um vasto território Ultramarino com o qual fazia comércio e para onde iam muitos portugueses em busca de novas oportunidades, um País com uma história que todos estudavam nas escolas, etc.. Agora, qual a herança que esta Democracia, que certos senhores quiseram instaurar derrubando o anterior regime porque estava tudo mal, vai deixar ás gerações vindouras? Eu digo: um País falido, nas mãos de estrangeiros, sem possibilidades de fazer qualquer obra sem apoios financeiros dados por países que, no fundo, sempre desejaram a nossa queda, por inveja claro, um País em que se tem que ir para o estrangeiro para se procurarem novas oportunidades, e sem alternativa, uma vez que já não temos os nossos Estados Ultramarinos, um País sem moeda própria - mas isso é a evolução própria de uma Europa que devia de ser mais unida - um País reduzido á sua mais pequena fatia de território , um País inseguro onde se é assaltado a toda a hora, uma escola que já não transmite bons conhecimentos e valores, um País onde a família se está desintegrando, um País sem rumo, enfim um País que não reconheço.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O FECHO DA MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA

Bom dia, mas gostaria apenas de referir o seguinte, relativamente ao fecho dessa unidade de saúde: Independentemente se ela é, ou não, um ícone arquitectónico da cidade, se é uma unidade de saúde com um bom desempenho profissional, a verdade é que outros houveram que, a seu tempo desapareceram ou deram lugar a novos e mais eficientes edifícios. Quanto ao facto, relativo ao sentimento ligado a quem tem o seu registo de nascimento feito naquela unidade de saúde, e que, por essa razão, pretendem evitar o seu fecho, compreendo perfeitamente, mas ainda assim, os tempos vão dando origem a mudanças. E eu sou um pouco como alguém que disse: "As pessoas têm medo de mudanças, eu tenho medo que nada mude". Algumas dessas mudanças poderão não ser as que mais nos agradam individualmente, ou até mesmo, não agradem a um conjunto de pessoas, mas não é por isso que as coisas se deixam de fazer se, realmente, fôr do interesse comum, na generalidade. Não estando profundamente conhecedor da alternativa proposta ao fecho dessa unidade, e sem saber se há ou não algum interesse relativamente a algum futuro projecto imobiliário, creio que por aí, é que pode estar a grande questão que deve ser equacionada e, já agora, debatida. Que alternativas? São melhores? Beneficiam o conjunto do S.N.S.? Os futuros, quer dizer, as futuras utentes serão mais eficientemente assistidas? O que é que está previsto no futuro para ali ser construído? Quem sai beneficiado? Enfim, que motivos, no geral, são os que movem esta idéia? Quanto ao resto são apenas ruídos de fundo. Já agora, para terminar o meu raciocínio, seguindo a linha de pensamento relacionada com a questão sentimental eu, que nasci em casa, como era muito o hábito naquele tempo, assistido por um médico particular e não sendo eu o proprietário quando da morte do meu pai, sendo a minha madrasta a proprietária naquela época e os herdeiros directos os meus 2 meios- irmãos, também devia ter feito greve e manifestações à porta para evitar a sua venda? Sim, claro que estou a ridicularizar o caso. Porque isso não é o mais importante. Como disse, e repito, é ruído de fundo. Desculpem-me este "testamento", mas custa-me sintetizar em poucas palavras os meus pensamentos.