sábado, 4 de setembro de 2010

Notícia publicada na página do facebook do público dia 3 de Setembro de 2010:
Provados actos sexuais praticados por Carlos Silvino, Manuel Abrantes, Jorge Ritto e Carlos Cruz.

Meu comentário:

Nalguns casos, muito duvidosa a prova feita. Palavra de uns contra a palavra de outros, muito duvidoso de facto. Espero que a justiça não esteja a ser feita para agradar á comunicação social e á população em geral, ficaria muito mal esse tipo de justiça. Quem comete crimes deve ser punido - embora possam haver atenuantes que joguem a favôr da aplicação de uma pena mais suave do que aquela que inicialmente poderia ser - e não deve haver gente a ser punida sem matéria de facto apurada - ou seja, inocente - para satisfazer demais interesses. Não sei se é correcto ou não - eu julgo que é correcto, mas cabe aos entendidos decidirem se é ou não -, mas sei que é hábito na justiça, quando a dúvida existe, decidir-se a favôr do réu. Ora neste caso, relativamente a alguns réus há de facto muitas dúvidas relativas á matéria de facto e á prova feita, pelo menos por aquilo que fui sabendo ao longo de todo o processo e que transpirou para a opinião pública. Mas os Srs. Juízes é que sabem o que fazem, digo eu, pelo menos para isso são pagos por todos nós, coisa que eles muitas vezes se esquecem, procedendo alguns como se fossem Deuses. De qualquer forma, partindo do princípio que a justiça não erra, as penas aplicadas estão apropriadas ás nossas leis. Lamento no entanto sentir a raiva, vontade de vingança e outros sentimentos menos dignos, de uma sociedade justa e democrática que se quer elevar a patamares mais evoluídos enquanto povo e País, que transparecem na maioria dos comentários sobre este caso. É de estranhar, no entanto, que haja tanta gente conhecedora dos diferentes processos, com tal profundidade e precisão, que lhes permita acusar todos os réus sem dó nem piedade e sem nenhuma réstea de dúvidas.

Armindo Cardoso

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