segunda-feira, 11 de abril de 2011

-Terapia de Choque a Portugal -

Título de uma notícia na imprenssa de hoje - 11 de Abril de 2011 - que dava conta das privatizações que as organizações Internacionais - FMI e Europa - querem em Portugal e que me levou a escrever o seguinte comentário:

Em vez de procurarem gestores competentes e responsáveis, demitindo quem não tem capacidade e sem indemnizações pelo facto de serem demitidos - situação que não interessa -, prefere-se delapidar o pouco que ainda - de serem bem geridas as empresas -pode dar lucro ao Estado. Não discuto a necessidade de o fazer dado o estado a que deixaram chegar este País. Mas pergunto: Não terá tido mesmo que ver com um propósito bem definido, com uma estratégia concertada pelos vendidos aos interesses internacionais e ao capital estrangeiro e apátrida, para que a situação chegasse ao ponto a que chegou, com o objectivo de posteriormente se acabar por verificar a extrema necessidade de uma decisão de delapidar o pouco que ainda temos? Quiseram acabar e acabaram, pós 25 de Abril, com os Estados Ultramarinos e com o comércio que mantínhamos com esses Estados, com a desculpa de não quererem a guerra, coisa que eu também não queria, acabaram precipitadamente e na confusão criada e generalizada de entregarem os mesmos ao controlo de outros Países, como Rússia, através de Cuba, China e Estados Unidos que ansiavam por pôr os pés lá, e fizemos a vontade a outros países invejosos, como o Reino Unido, França, Holanda, Alemanha, Bélgica, que já tinham perdido as suas provícias ultramarinas e não conseguiam aceitar que Portugal, que não tratava os povos dessas regiões como outros povos colonizadores o fizeram durante o seu período colonial, como por exemplo Inglaterra na India, ou na África do Sul, continuasse nessas regiões, ainda por cima conseguindo aguentar-se numa guerra em várias frentes, não movida pelos povos em geral, mas sim por uma quantidade de mercenários, a soldo precisamente de alguns desses Países, com uns chefes á cabeça, que mais não eram do que bandidos uns e outros ingratos que tinham andado a estudar em Portugal á conta do Estado contra o qual quiseram, depois de servidos, entrar em confronto com quem lhes deu a "mão"; também pós 25 de Abril, acabaram com a grande indústria que havia em Portugal, afugentaram quem tinha dinheiro e dava emprego, fazendo a população em geral, acreditar que todos podiam ser ricos e patrões, não necessitando de receberem ordens de ninguém, viu-se o resultado; continuaram ao longo dos anos o seu trabalho de destruir Portugal, a fazerem-nos ficar sem agricultura, sem as pescas, a darem todos os passos necessários com o intuito de fazerem fechar muitas das pequenas e médias empresas, obrigando a um aumento do desemprego, cujo objectivo é o de poderem contratar a melhor preço os possíveis novos trabalhadores e, pelo medo de perderem os seus postos de trabalho, fazerem aceitar pelos antigos, as condições que querem impôr; por outro lado, fazem com que a concorrência das pequenas e médias empresas termine, ficando as grandes empresas quase com os monopólios dos serviços, da industria e comércio, da distribuição, telecomunicações e, agora, até nas energias alternativas, etc., etc.. Depois, como se isso não fosse suficiente, trataram de nos empurrar para uma situação de dependência do subsídio, em vez de apoiar quem de facto queria trabalhar e empreender, com que propósito? Não foi por causa da preocupação social, não, - claro que nestas histórias haverão sempre pesssoas muito bem intencionadas - mas para mim foi com um propósito mais bem engendrado, foi para nos colocar numa situação de dependência do Estado para que não tenhamos vontade de protestar, com medo de se perderem essas regalias. Daí que, os tais vendidos, foram podendo fazer o que quiseram deste País sem grandes lutas contra o facto, não fossem perder o direito aos tais subsídios. Eles eram subsídios para não produzirem, eram dados por se chovia, se não chovia, se havia seca, se alguém era filho de uma pessoa do círculo de amizades que interessavam, ou estava disposto a largar alguma "comissão", mesmo que a ideia não fosse funcionar, lá havia mais um subsídio á espera para o "artista",enfim, ao longo dos anos, foi de facto um "ver se te avias". Depois, foi-se habituando as pessoas ao crédito fácil, na boa vida com pouco dinheiro - por isso a facilidade no crédito -fazendo crer a todos no emprego seguro para toda a vida, para alguns anos depois, criarem esta situação de crise e agora, tiram tudo deixando uma quantidade enorme de pessoas na desgraça. Sinceramente não acredito em tamanha incompetência, nem meninos de escola faziam tão grande asneirada, por isso, para mim, continuo a dizer, fomos alvo de uma conspiração concertada pelos traidores a esta Nação. Resumindo, creio que quem nos governou nestes últimos anos pós 25 de Abril, não foram Portugueses, foram antes mercenários ao serviço do poder estrangeiro da Europa e da América, sem contar claro, da Rússia antes da queda do Muro de Berlim. E, agora, que a China entrou na corrida pelo controlo da Europa, vamos ver que traidores vão andar por aí a entregar a Europa á China. Estamos começando bem em Portugal, basta ver a quantidade de lojas chinesas e a quantidade de produtos oriundos da China, sem contar com as viagens que já foram feitas dos nossos governantes com empresários, - tudo pago pelo contribuinte -, para irem procurar novas oportunidades de negócio, como se cá não fossem necessários investimentos. Como disse e volto a repetir, é demasiada incompetência junta para que eu acredite, que haja alguém tão burro que não veja o que anda a fazer.

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