REFLEXÕES SOBRE
EDUCAÇÃO, RELIGIÃO E SOCIEDADE
Nos tempos que correm parece que se perdeu a noção do que é a educação, por isso, fui ao dicionário de Português e instrui-me sobre, o que queria dizer educação num dicionário actual e, o que eu encontrei foi: “Acto ou efeito de educar; instrução; ensino; cortesia”. Ora muito bem, fiquei esclarecido, afinal não era diferente, daquilo que sempre foi e, daquilo que eu aprendi que era, ainda em tempos do ensino Salazarista / Marcelista. Mas, menos mal que ainda assim, no dicionário de Português, me consigo identificar com aquilo que é a educação, ou, pelo menos, com aquilo que deveria ser a educação. O mesmo já não digo da educação na sociedade em que vivo actualmente, 30 anos depois de uma revolução feita, segundo os intervenientes, para tirar o país da ignorância e do atraso em relação ao resto do mundo. Não me interessa saber de quem foi a culpa de estarmos agora com uma educação que permite todo o tipo de faltas de respeito, não me interessa e acho que não temos tempo a perder com essa questão, o que me preocupa é o facto de termos pessoas que depois de verem o que está a acontecer na nossa sociedade ainda procuram desculpas esfarrapadas para não dar importância ao que perante os nossos olhos se vai adivinhando, uma sociedade sem moral, sem respeito, sem valores de vida, enfim, uma sociedade verdadeiramente da pré-história. Há vários exemplos que podem ilustrar o porquê da minha preocupação e que desde há alguns anos tenho vindo a chamar á atenção para a questão do problema da educação, mas como não tenho “uma voz muito alta” e também porque parece que os senhores políticos no governo andam mais preocupados com números, gráficos, percentagens e outras coisas tais que lhes permitam ficar bem para as eleições seguintes, com o único objectivo de se manterem no poder pelo maior tempo possível ou fazerem vingar o seu programa político/ideológico, ainda se eu visse que era, sem sombra de dúvidas, para o melhor do nosso País…, mas não, o que vejo é que, cada vez mais, estamos pior, e a educação está nas “ruas da amargura” e, pelos vistos, não se está dando a devida importância aos sinais que, como atrás referi, desde há já alguns anos vimos a assistir de norte a sul do país. Na minha opinião, para se começar a parar a degradação da nossa sociedade e que deve ser feito o mais urgente possível é sem mais delonga parar com os ataques aos professores em primeiro lugar, e que seja reposta a autoridade que eles merecem e precisam para poderem conciliar educação de cortesia com educação de instrução/ensino e manter um bom funcionamento dentro dos recintos escolares. Não podemos continuar a querer que os nossos jovens estudantes tenham respeito por quem quer que seja se o nosso governo ele próprio não o tem por quem desempenha tão nobre profissão. È verdade que eu, quando jovem estudante, tive os meus “desaguisados” com a instituição escolar em geral e com alguns professores em particular. No entanto, nunca fui apologista da má criação e da falta de respeito, sem consequências, á instituição escolar e aos professores em particular. Aliás, eu tinha uns pais que sabiam dar-me educação no sentido da cortesia, eu respeitava os mais velhos, fossem quem fossem, eu era ensinado a respeitar os vizinhos, os colegas, os professores, enfim, eu era educado para respeitar todos os que faziam parte do meu mundo. Mas claro, os meus pais tinham, também eles, sido bem-educados e o que se vê hoje em dia é que muitos dos próprios pais dos nossos jovens, devido às atrocidades que ao longo dos anos se tem feito á nossa educação, como estudantes e como povo, como dizia, eles próprios, como pais, já não sabem que tipo de educação devem dar aos seus filhos. Daí que, era importante que as escolas pudessem ajudar um pouco nessa matéria, além de, simplesmente e apenas, darem exclusivamente o programa de ensino estipulado. Era útil que se pudesse ajudar os pais, criando aulas de formação pedagógica de apoio á educação dos seus filhos e alunos da respectiva escola, como condição obrigatória para o desenvolvimento escolar dos jovens. Eu sei que será difícil implementar semelhante ideia, pois os pais muitas vezes nem às reuniões para eles, feitas nas escolas com os professores, aparecem e, pior que tudo, normalmente não aparecem os pais daqueles alunos que mais problemas causam, nas escolas em geral e nas classes em particular, quanto mais aparecerem, mesmo que seja bom para o futuro dos seus filhos, nas aulas de formação para eles. Primeiro, porque quase todos os pais julgam saber o que é melhor para educar os seus filhos e em segundo, na maioria desses casos julgam que só eles é que podem dar educação aos seus filhos, a situação tornou-se de tal maneira preocupante que não são apenas casos pontuais aqueles em que pais aparecem nas escolas agredindo, ameaçando agredir ou insultando professores por qualquer castigo ou chamada de atenção por qualquer situação comportamental do jovem, quer para com os professores, quer para com a escola ou para com os seus colegas. Ou seja, quando não se consegue reconhecer um erro, como conseguir emendá-lo? Por isso é importante que a escola e seus professores passem a ter um estatuto de respeito e que, quer pais ou alunos, saibam que podem ser penalizados por qualquer falta de respeito para com a instituição escolar como para com os seus funcionários.
No tempo em que eu era um jovem estudante, sofri alguns castigos como quase todos os jovens naquela época sofriam de vez em quando. Não tenho memória de alguma vez os meus pais terem-me dado completa razão, mesmo quando eu sentia sem sombra de dúvidas que a tinha e, sobretudo, nunca se puseram contra os professores para me defender, pelo menos na minha presença. Hoje tudo é permitido mesmo em frente aos jovens alunos por estes pais aos quais eu digo que deviam frequentar aulas pedagógicas de apoio á educação dos seus filhos.
No que respeita á religião, aqui também começámos a perder pontos. Não que eu seja apologista de fanatismos religiosos ou de um estado fundamentalista religioso, mas reconheço que a religião quando ensinada por bons professores pode fazer bem quer ao individuo quer ao conjunto da sociedade. No entanto, num país maioritariamente católico, tivemos algumas “almas penadas” que resolveram transformar as aulas de religião e moral num mal a evitar. È certo que no meu tempo nem todos nós gostávamos de ir para as aulas de religião e moral, mas meus amigos, perguntem hoje á maioria dos nossos jovens quem é que gosta de ir para as aulas de matemática, português, de história ou de outra disciplina qualquer, há até cada vez mais jovens que até já nem querem simplesmente ir para a escola. Com isto quero dizer que, se não tivéssemos tido essas "almas penadas" que se lembraram de tirar do ensino escolar as aulas de religião e moral, provavelmente teríamos uma melhor sociedade, do que aquela que temos agora. É minha convicção de que deve haver liberdade religiosa e que, quem não é católico possa frequentar aulas com outras tendências religiosas, mas banir pura e simplesmente a religião do nosso ensino como se de uma coisa nefasta se tratasse, isso não. Aliás, não contado com os extremistas islâmicos ou outros do género, não conheço nenhuma religião que não seja adequada para contribuir com uma boa formação moral e de carácter de um ser humano e que não seja boa para contribuir para o melhoramento da sociedade em geral. A nossa sociedade de tanto querer ser laica está-se desviando dos princípios fundamentais daquilo a que se pode chamar ser-se civilizado. Para muitos, nesta sociedade dos dias de hoje, ser-se civilizado é ter grandes obras arquitectónicas, é ter internet, é andar de telemóvel para tudo quanto é lado, até ao volante do automóvel, é possuir todo o tipo de bens móveis e imóveis e de preferência com o mínimo de trabalho possível.
Se para isso tiver que haver pelo caminho algumas vigarices, também não tem problema, o principal é não se ser apanhado, isso sim é que é vergonhoso. A nossa sociedade, na ânsia de querer evoluir e de se assumir inteiramente laica, está-se atolando em problemas cada vez maiores, causados precisamente por um cada vez maior afastamento dos ensinamentos básicos da religião, que na nossa religião maioritária, que é a católica, se poderão traduzir pelos Dez Mandamentos e creio que, com isso, está tudo dito, todas as leis que os homens queiram fazer terão forçosamente que incluir o que é descrito nos Dez Mandamentos, obviamente que as nossas leis/justiça têm que ser mais amplas e pontuais para acudir aos diversos problemas relativos à evolução da nossa sociedade. Penso que, se queremos uma sociedade mais evoluída, com um futuro promissor para os nossos filhos e netos, temos que ter a coragem de travar o mais rápido possível a degradação dos princípios morais nomeadamente o aborto, a corrupção, a destruição da célula familiar tradicional, que é a base da nossa sociedade, aceitando de bom grado casamentos (pelo menos com esta designação) gays e adopções por famílias monoparentais, o crime generalizado, a falta de ética nos negócios, a ambição desmedida num culto exagerado dos números, etc. e a destruição da nossa educação não apoiando devidamente os professores, não exigindo mais disciplina quer aos alunos quer aos pais desses mesmos alunos, não procurando uma maior segurança dentro e fora das escolas, não querendo perceber que os programas estão desajustados, não sendo mais exigentes com a aprendizagem dos alunos em geral, continuando a permitir que, por vezes, apenas um aluno consiga desestabilizar uma classe inteira de jovens que querem aprender sem que alguma coisa aconteça para evitar isso, contribuindo para que alunos que têm vontade de estudar e têm boas notas acabem por se desinteressar pelos estudos e por fim, de ir á escola.
ESCRITO A 28 / 12 / 2008
Armindo Cardoso
CDS/PP ODIVELAS
EDUCAÇÃO, RELIGIÃO E SOCIEDADE
Nos tempos que correm parece que se perdeu a noção do que é a educação, por isso, fui ao dicionário de Português e instrui-me sobre, o que queria dizer educação num dicionário actual e, o que eu encontrei foi: “Acto ou efeito de educar; instrução; ensino; cortesia”. Ora muito bem, fiquei esclarecido, afinal não era diferente, daquilo que sempre foi e, daquilo que eu aprendi que era, ainda em tempos do ensino Salazarista / Marcelista. Mas, menos mal que ainda assim, no dicionário de Português, me consigo identificar com aquilo que é a educação, ou, pelo menos, com aquilo que deveria ser a educação. O mesmo já não digo da educação na sociedade em que vivo actualmente, 30 anos depois de uma revolução feita, segundo os intervenientes, para tirar o país da ignorância e do atraso em relação ao resto do mundo. Não me interessa saber de quem foi a culpa de estarmos agora com uma educação que permite todo o tipo de faltas de respeito, não me interessa e acho que não temos tempo a perder com essa questão, o que me preocupa é o facto de termos pessoas que depois de verem o que está a acontecer na nossa sociedade ainda procuram desculpas esfarrapadas para não dar importância ao que perante os nossos olhos se vai adivinhando, uma sociedade sem moral, sem respeito, sem valores de vida, enfim, uma sociedade verdadeiramente da pré-história. Há vários exemplos que podem ilustrar o porquê da minha preocupação e que desde há alguns anos tenho vindo a chamar á atenção para a questão do problema da educação, mas como não tenho “uma voz muito alta” e também porque parece que os senhores políticos no governo andam mais preocupados com números, gráficos, percentagens e outras coisas tais que lhes permitam ficar bem para as eleições seguintes, com o único objectivo de se manterem no poder pelo maior tempo possível ou fazerem vingar o seu programa político/ideológico, ainda se eu visse que era, sem sombra de dúvidas, para o melhor do nosso País…, mas não, o que vejo é que, cada vez mais, estamos pior, e a educação está nas “ruas da amargura” e, pelos vistos, não se está dando a devida importância aos sinais que, como atrás referi, desde há já alguns anos vimos a assistir de norte a sul do país. Na minha opinião, para se começar a parar a degradação da nossa sociedade e que deve ser feito o mais urgente possível é sem mais delonga parar com os ataques aos professores em primeiro lugar, e que seja reposta a autoridade que eles merecem e precisam para poderem conciliar educação de cortesia com educação de instrução/ensino e manter um bom funcionamento dentro dos recintos escolares. Não podemos continuar a querer que os nossos jovens estudantes tenham respeito por quem quer que seja se o nosso governo ele próprio não o tem por quem desempenha tão nobre profissão. È verdade que eu, quando jovem estudante, tive os meus “desaguisados” com a instituição escolar em geral e com alguns professores em particular. No entanto, nunca fui apologista da má criação e da falta de respeito, sem consequências, á instituição escolar e aos professores em particular. Aliás, eu tinha uns pais que sabiam dar-me educação no sentido da cortesia, eu respeitava os mais velhos, fossem quem fossem, eu era ensinado a respeitar os vizinhos, os colegas, os professores, enfim, eu era educado para respeitar todos os que faziam parte do meu mundo. Mas claro, os meus pais tinham, também eles, sido bem-educados e o que se vê hoje em dia é que muitos dos próprios pais dos nossos jovens, devido às atrocidades que ao longo dos anos se tem feito á nossa educação, como estudantes e como povo, como dizia, eles próprios, como pais, já não sabem que tipo de educação devem dar aos seus filhos. Daí que, era importante que as escolas pudessem ajudar um pouco nessa matéria, além de, simplesmente e apenas, darem exclusivamente o programa de ensino estipulado. Era útil que se pudesse ajudar os pais, criando aulas de formação pedagógica de apoio á educação dos seus filhos e alunos da respectiva escola, como condição obrigatória para o desenvolvimento escolar dos jovens. Eu sei que será difícil implementar semelhante ideia, pois os pais muitas vezes nem às reuniões para eles, feitas nas escolas com os professores, aparecem e, pior que tudo, normalmente não aparecem os pais daqueles alunos que mais problemas causam, nas escolas em geral e nas classes em particular, quanto mais aparecerem, mesmo que seja bom para o futuro dos seus filhos, nas aulas de formação para eles. Primeiro, porque quase todos os pais julgam saber o que é melhor para educar os seus filhos e em segundo, na maioria desses casos julgam que só eles é que podem dar educação aos seus filhos, a situação tornou-se de tal maneira preocupante que não são apenas casos pontuais aqueles em que pais aparecem nas escolas agredindo, ameaçando agredir ou insultando professores por qualquer castigo ou chamada de atenção por qualquer situação comportamental do jovem, quer para com os professores, quer para com a escola ou para com os seus colegas. Ou seja, quando não se consegue reconhecer um erro, como conseguir emendá-lo? Por isso é importante que a escola e seus professores passem a ter um estatuto de respeito e que, quer pais ou alunos, saibam que podem ser penalizados por qualquer falta de respeito para com a instituição escolar como para com os seus funcionários.
No tempo em que eu era um jovem estudante, sofri alguns castigos como quase todos os jovens naquela época sofriam de vez em quando. Não tenho memória de alguma vez os meus pais terem-me dado completa razão, mesmo quando eu sentia sem sombra de dúvidas que a tinha e, sobretudo, nunca se puseram contra os professores para me defender, pelo menos na minha presença. Hoje tudo é permitido mesmo em frente aos jovens alunos por estes pais aos quais eu digo que deviam frequentar aulas pedagógicas de apoio á educação dos seus filhos.
No que respeita á religião, aqui também começámos a perder pontos. Não que eu seja apologista de fanatismos religiosos ou de um estado fundamentalista religioso, mas reconheço que a religião quando ensinada por bons professores pode fazer bem quer ao individuo quer ao conjunto da sociedade. No entanto, num país maioritariamente católico, tivemos algumas “almas penadas” que resolveram transformar as aulas de religião e moral num mal a evitar. È certo que no meu tempo nem todos nós gostávamos de ir para as aulas de religião e moral, mas meus amigos, perguntem hoje á maioria dos nossos jovens quem é que gosta de ir para as aulas de matemática, português, de história ou de outra disciplina qualquer, há até cada vez mais jovens que até já nem querem simplesmente ir para a escola. Com isto quero dizer que, se não tivéssemos tido essas "almas penadas" que se lembraram de tirar do ensino escolar as aulas de religião e moral, provavelmente teríamos uma melhor sociedade, do que aquela que temos agora. É minha convicção de que deve haver liberdade religiosa e que, quem não é católico possa frequentar aulas com outras tendências religiosas, mas banir pura e simplesmente a religião do nosso ensino como se de uma coisa nefasta se tratasse, isso não. Aliás, não contado com os extremistas islâmicos ou outros do género, não conheço nenhuma religião que não seja adequada para contribuir com uma boa formação moral e de carácter de um ser humano e que não seja boa para contribuir para o melhoramento da sociedade em geral. A nossa sociedade de tanto querer ser laica está-se desviando dos princípios fundamentais daquilo a que se pode chamar ser-se civilizado. Para muitos, nesta sociedade dos dias de hoje, ser-se civilizado é ter grandes obras arquitectónicas, é ter internet, é andar de telemóvel para tudo quanto é lado, até ao volante do automóvel, é possuir todo o tipo de bens móveis e imóveis e de preferência com o mínimo de trabalho possível.
Se para isso tiver que haver pelo caminho algumas vigarices, também não tem problema, o principal é não se ser apanhado, isso sim é que é vergonhoso. A nossa sociedade, na ânsia de querer evoluir e de se assumir inteiramente laica, está-se atolando em problemas cada vez maiores, causados precisamente por um cada vez maior afastamento dos ensinamentos básicos da religião, que na nossa religião maioritária, que é a católica, se poderão traduzir pelos Dez Mandamentos e creio que, com isso, está tudo dito, todas as leis que os homens queiram fazer terão forçosamente que incluir o que é descrito nos Dez Mandamentos, obviamente que as nossas leis/justiça têm que ser mais amplas e pontuais para acudir aos diversos problemas relativos à evolução da nossa sociedade. Penso que, se queremos uma sociedade mais evoluída, com um futuro promissor para os nossos filhos e netos, temos que ter a coragem de travar o mais rápido possível a degradação dos princípios morais nomeadamente o aborto, a corrupção, a destruição da célula familiar tradicional, que é a base da nossa sociedade, aceitando de bom grado casamentos (pelo menos com esta designação) gays e adopções por famílias monoparentais, o crime generalizado, a falta de ética nos negócios, a ambição desmedida num culto exagerado dos números, etc. e a destruição da nossa educação não apoiando devidamente os professores, não exigindo mais disciplina quer aos alunos quer aos pais desses mesmos alunos, não procurando uma maior segurança dentro e fora das escolas, não querendo perceber que os programas estão desajustados, não sendo mais exigentes com a aprendizagem dos alunos em geral, continuando a permitir que, por vezes, apenas um aluno consiga desestabilizar uma classe inteira de jovens que querem aprender sem que alguma coisa aconteça para evitar isso, contribuindo para que alunos que têm vontade de estudar e têm boas notas acabem por se desinteressar pelos estudos e por fim, de ir á escola.
ESCRITO A 28 / 12 / 2008
Armindo Cardoso
CDS/PP ODIVELAS
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