quinta-feira, 1 de março de 2012


Conselho Europeu debate crescimento económico - agenciafinanceira.iol.pt


Deve ser realmente uma coisa muito difícil. Encontrar as possíveis soluções numa primeira fase. Depois, conseguir a concordância de todos os parceiros, ou seja, que todos se entendam, é outro caminho espinhoso e traumático, pelo menos na minha opinião. Após isso, que já por si é difícil e complicado, conseguir que cada País implemente as medidas necessárias e, como isto não é como um remédio exactamente igual para todas as doenças, encontrar a forma de aplicabilidade em cada natureza específica de cada nacionalidade. Enfim, é de facto, na minha opinião, uma tarefa árdua. Assim é com a Democracia, ou pelo menos deve ser. Toda esta reflexão me leva a uma simples conclusão, com a idade que tenho, não tenho muitas esperanças de voltar a vêr um crescimento económico do qual nos possamos orgulhar e que nos crie várias oportunidades, não só para as grandes empresas, que essas terão sempre os maiores apoios possíveis, mas para todos os empresários e pequenas empresas que precisam que o mercado evolua e cresça, ainda que tenham alguma capacidade para exportar, se bem que, nem todas as actividades e negócios serão capazes, ou poderão, viver disso. Aliás, cada País e a Europa em geral, precisa de ter o seu mercado interno a funcionar bem. Bolas, ao fim e ao cabo somos á volta de 500 Milhões de cidadãos Europeus. Se a isso juntarmos mais os Países que estão ligados de alguma maneira, pelo menos a Portugal e a  Espanha, seremos muito próximos dos 900 Milhões, julgo eu. Não será suficiente para que se consiga criar um mercado útil a todos? Não se pode é abrir as portas a importações de Países que jogam com regras diferentes, fazendo uma concorrência desleal e prejudicial a todos os nossos mercados. Só beneficiam os senhores apátridas das grandes multinacionais, que podem levantar asas, quando se lhes torna conveniente, e irem procurar outras paragens com melhores custos para produzirem os seus produtos de forma a, vendendo mais barato que os seus concorrentes, ainda podem usufruir de maiores lucros. É isso que a Europa tem feito e agora está a pagar o erro da falta de estratégia relativamente a estas questões. O que me preocupa, é que já tendo visto isto, ainda vão dar abertura aos lanifícios vindos, salvo erro, do Paquistão. Então? Isso não é para acabar com a nossa indústria desse sector? A quem é que isso vai beneficiar? Não é certamente a quem está no espaço Europeu, não é a Portugal ou a outro parceiro qualquer, apenas sei que há quem saia beneficiado, mas não nós. Seremos burros?????
Eu sei que não sou, mas e eles, os que nos governam, quer na Europa, quer por cá?

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