sexta-feira, 6 de setembro de 2013


LIMITAÇÃO DE MANDATOS


Bom dia a todos/as. Mais uma vez vejo-me a reflectir sobre esta questão da limitação de mandatos. Isso deve-se a que, logo de manhã, nas notícias ouvi, mais uma vez, uma série de opiniões sobre a mesma lei. Cada um dizendo de sua justiça, mas todos se achando com mais razão que os outros. Sendo assim, também direi de minha justiça. Primeiro começo por reflectir sobre a minha provável maior ou menor inteligência que me permite pensar sobre qualquer assunto. Portanto, partindo do princípio que, há uns anos, entre um grupo de 20 pessoas, que se candidatavam a apenas uma vaga de chefia numa grande empresa, num teste para avaliação do Q.I. dos diversos candidatos, fiquei em 1º lugar, e como creio que, com o passar dos anos, não tenha perdido qualquer das capacidades que me eram reconhecidas nessa altura, relativamente à minha inteligência, leva-me a poder considerar-me suficientemente inteligente para emitir uma opinião racional e lógica, ainda que não perceba muito sobre certos assuntos, ou sobre um assunto em particular. É como esta questão da limitação de mandatos. Não conheço com o rigor de um jurista ou de um constitucionalista, se a lei é mais ou menos legal, ou se deve de ser mais assim ou assado, ou ainda se está ou não mais dentro do previsto pela Constituição ou não. Portanto, resta-me pensar dentro da lógica e com apenas o que a minha inteligência me dita, abstraindo-me assim, de interesses partidários, pessoais, ou de quaisquer outros. E o que se me oferece dizer sobre esta lei é que é muito pouco democrática, não faz sentido num país em que ainda se ouve dizer que o povo é quem mais ordena e em que, julgo eu, é nas urnas que se decide quem o povo quer para gerir o seu destino e velar pelos seus interesses. Logo, julgo que este tipo de leis, ao serem feitas, apenas servem para complicar a existência desta nossa Democracia, já por si, cada vez mais complicada, e fazer com que se tenha matéria política para se "degladiarem" uns aos outros em recados de uma lado para o outro, sem que isso traga benefícios palpáveis a todos nós. Não me parece benéfico nem para o país, nem para a democracia e muito menos para o povo. Então, pergunta lógica: A quem beneficia? Eu não sei, mas posso imaginar.

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