terça-feira, 1 de outubro de 2013

REFLEXÃO PÓS ELEITORAL  - 2


Vejamos, o PCP diz que ganhou e, de facto, conseguiu mais umas Câmaras. Pena que as pessoas, com falta de memória, se tenham esquecido de quem é que começou a destruir a industria, o comércio, a agricultura e as pescas deste país, com as expropriações e nacionalizações que fez, tentando instaurar uma ditadura do proletariado à laia duma ex-URSS, tentando, agora, digo eu, seguir as pisadas de uma Cuba ou, sei lá, até de uma Coreia do Norte, regimes e países tão ao gosto dos lideres comunistas. O PS ganhou a maioria das Câmaras, parabéns, foi um bom resultado para ele, mas deixa-me preocupado. Então o partido premiado é aquele que nos levou a uma pré banca rota, sem contar com as outras duas vezes que o FMI teve que cá entrar durante as suas governações? As Câmaras mais endividadas são precisamente as geridas por gente do PS, segundo informações que chegam até mim, e o povo entrega a maioria delas a gente que milita nesse partido? Claro que tenho que ficar preocupado. Qual o caminho que as contas dessas autarquias vão tomar? O mesmo que antes? O País não pode com esse nível de despesas. Depois queixam-se do Governo. Queixe-mo-nos de nós próprios que gostamos de confiar em quem mais nos promete. Nunca ouviram dizer que quando a esmola é demais o pobre desconfia? Pois, é que nós somos mesmo um país de pobres, mas não desconfiamos dos que por aí aparecem com uma enormidade de promessas. Mas ainda há um pormenor muitíssimo importante, quem é que de uma forma incompetente e traidora, contribui para que a Nação Portuguesa se desmembrasse, sem contra partidas nenhumas, depois de uma presença de séculos em terras ultramarinas? Pois, isso mesmo, Mário Soares, secretário geral do PS na época, primeiro ministro de Portugal que nos trouxe o FMI e, finalmente, Presidente da República, pelo que, fizeram o meu país e eu próprio sermos representados, ao mais alto nível, por um traidor. Mas a memória é curta. Mas temos mais, um B.E. que, apesar de numa determinada região terem pensado duas vezes e retirado a liderança da autarquia a esse partido, em termos gerais, noutras regiões, tiveram um aumento de votos. O que me leva a perguntar: Estará a aumentar a nossa loucura colectiva, nesta sociedade, dita moderna? Fico, mais uma vez preocupado, mas espero bem que não e que o bom senso deste nosso povo, não permita abusos que nos levarão a uma degradação familiar, social e moral. Não gostaria de ver o meu país assim destruído. Temos ainda o CDS/PP, ainda que não seja perfeito e que haja muita gente que o confunda com outras coisas, que nada têm a ver com a generalidade dos valores que o CDS/PP defende. a verdade é que, de 1 autarquia, passou-se para 5. Posso dizer que foi uma vitória. Isso deixa-me, de certa forma, esperançado de que, provavelmente, as pessoas começam a querer premiar os que menos culpa no cartório têm e os que mais coerentemente têm defendido os seus valores, reconhecendo também que, os que integram o governo de coligação, não estão a fazer assim um tão mau trabalho, dentro daquilo que é possível fazer, pois sabemos, ou devíamos saber que, quem manda, não somos nós, são os nossos credores, aqueles a quem os anteriores que nos governaram, foram pedir dinheiro e que, agora, temos que pagar. É bom não esquecer. Mas compreendo, convém, para alguns, esquecer esse pormenor.

Armindo Cardoso

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