terça-feira, 1 de outubro de 2013

REFLEXÃO PÓS ELEITORAL - 1


Tenho estado a ver os resultados eleitorais na página da Comissão Nacional de eleições. Chego a pensar que esta gente não quer endireitar este país, pois premeia quem nos conduziu quase à banca rota. Por muito que queira compreender, não consigo. Por exemplo, em Odivelas, é do conhecimento geral, ainda que com poucos pormenores, que a autarquia está seriamente endividada e com problemas ao nível de gestão, uma vez que tem feito alguns gastos sem nenhum retorno financeiro e que, supostamente, devia de o ter. Entre outras coisas que levam a uma despesa alta. Diz-se e vai-se sabendo. Daí que volto a fazer a mesma pergunta: Quem nos levou a uma pré banca rota? Sabemos, e isso está mais que claro, que foi o PS. Pois bem, ora quem ganhou? Não não foi outro qualquer, não, foi o PS. Vejam lá! Respeito a decisão dos eleitores, mas não consigo compreender, peço desculpa mas é demais para mim. Já em Loures, ainda que os eleitores demonstraram uma clara vontade de penalizar o PS, devido, também, ao conhecimento da má gestão que ao longo de 12 anos foi fazendo, a verdade é que entregou ao PCP os destinos da autarquia e do Concelho. Ainda que admita que os comunistas tenham uma boa fama de gerir mais ou menos bem as autarquias, com algumas excepções, como, segundo parece, em Setúbal, dá a sensação que esta gente já se esqueceu de quem foi o patrocinador da derrocada de Portugal, e quem foi? Isso mesmo, o PCP, e com quê? Com as nacionalizações e as expropriações, entre outras coisas, que afugentaram os investidores, provocaram o endividamento e a posterior falência das empresas, trazendo desemprego, só para falar no mais evidente, mas também foi o início da derrocada financeira deste País. Mas ainda temos, claro, a sua participação na traição à Nação Portuguesa, que também não é esquecida por mim, mas é evidente, pelos visto, que é esquecida por muita gente, logo, quem ganha em Loures? Isso mesmo, o PCP. Está tudo dito. O Zé povinho gosta mesmo é de ser masoquista, naquela óptica do: "Quanto mais me bates mais eu gosto de ti". O partido, ou partidos que nos querem tirar deste pântano, apesar dos condicionalismos a que somos obrigados pelos resultados do que anteriormente foi feito, são os penalizados como que querendo dizer, que desejamos que tudo se mantenha e que, se formos para a banca rota, não faz mal, alguém há-de pagar, nem que sejam os nossos filhos e netos. Eles que se lixem, pois o que interessa, é o dia de hoje. Bem ao jeito dos egoístas. Mais uma vez digo que, democraticamente, respeito a decisão dos eleitores, já como português e cidadão, não me identifico com tanta ignorância e egoísmo demonstrados ao longo de todo o processo de reestruturação do Estado e das contas públicas, pelo que, não há, neste momento, muitas razões, para me sentir orgulhoso de pertencer a este povo. Mas sou português e, por isso, continuarei a contribuir, da forma que me for possível, para a luta contra os inimigos deste povo e do meu país.

Armindo Cardoso

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