quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Comentário ao post de Xara-Brasil na página do FaceBook: Olival Basto - Comércio em estado de emergência.

Caro Xara, os apoios serão necessários, mas o essencial é que os comerciantes saibam adaptar-se ás novas exigências do consumidor. O comerciante chamado tradicional, continua isso mesmo, tradicional, mas sem inovar, sem modernizar-se e, por vezes, nem sabe como respeitar e lidar com o cliente, que entra pela porta dentro do seu estabelecimento. Para aqueles que queiram adaptar-se pode fazer toda a diferença os apoios e os incentivos, mas para aqueles que querem continuar a existir conforme o fizeram nas últimas décadas, o caminho será o fecho de portas. Não respeitar o artigo nº 4 do decreto-lei 84/2008 referido no Diário da República de 21 de Maio de 2008 relativo ao direito do consumidor e utilizar todos os truques para fugir a cumprir dito artigo da lei, sabendo de antemão - salvo raras excepções - que o cliente dificilmente recorrerá á justiça, fechar na hora de almoço e não quererem adaptar ás exigências actuais do consumidor todo o conceito do horário laboral que insistem em querer fazer, não serem mais exigentes com os funcionários que atendem os clientes no que respeita á forma e educação com que estes o fazem no contacto com o público, não serem mais exigentes com os artigos que vendem em matéria de relação preço qualidade e em matéria de stocks, naquilo que mais procura tem, não serem mais exigentes com a qualidade dos seus próprios fornecedores no que respeita ás condições que os mesmos oferecem para venderem os seus artigos, são algumas das questões que estão a levar o cliente em geral a fugir do comércio chamado tradicional. E os comerciantes do Concelho de Odivelas, não são diferentes nestas matérias, por isso, o seu caminho, será o mesmo que muitos outros de outras zonas ou localidades, o fecho de portas se não abrirem os olhos.

Armindo Cardoso

Sem comentários:

Enviar um comentário